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Estado de Minas

M�veis e produtos da linha branca pagam mais IPI a partir de hoje

O objetivo do governo � retirar gradualmente o IPI desses produtos e manter o equil�brio fiscal


postado em 01/07/2013 08:28 / atualizado em 01/07/2013 08:38

O IPI sobe de 2% para 3% no caso dos fogões, de 7,5% para 8,5% para geladeiras, de 3,5% para 4,5% para tanquinhos(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press.)
O IPI sobe de 2% para 3% no caso dos fog�es, de 7,5% para 8,5% para geladeiras, de 3,5% para 4,5% para tanquinhos (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press.)
A partir de hoje (1º), os m�veis e tr�s produtos da linha branca – fog�o, tanquinho e geladeira – pagar�o mais Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Al�m desses produtos, o governo elevar� o imposto para laminados, lumin�rias, pain�is de madeira e pap�is de parede. As novas al�quotas valer�o at� o fim de setembro.

O objetivo do governo � retirar gradualmente o IPI desses produtos e manter o equil�brio fiscal. Com a altera��o, a receita advinda desse setor deve aumentar em R$ 118 milh�es entre julho e setembro. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, j� antecipou que n�o haver� novas desonera��es daqui para a frente.

O IPI sobe de 2% para 3% no caso dos fog�es, de 7,5% para 8,5% para geladeiras, de 3,5% para 4,5% para tanquinhos. Para m�veis, pain�is de madeira e laminados, a al�quota passa de 2,5% para 3%. Para as lumin�rias, o imposto aumenta de 7,5% para 10%. O IPI para pap�is de parede subir� de 10% para 15%. Para m�quinas de lavar, o imposto est� definitivamente mantido em 10% desde o ano passado.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu, ao anunciar as mudan�as, que os empres�rios far�o um esfor�o para n�o repassar as mudan�as do IPI para o pre�o final dos produtos. “Conversei com o setor, e os empres�rios me informaram que procurar�o absorver o aumento de tarifas de modo que o pre�o n�o se eleve. O setor far� um esfor�o para que n�o venha prejudicar as vendas, nem aumentar a infla��o”, declarou.

Antes, Luiza Trajano, do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), j� tinha feito um alerta sobre as altera��es e o impacto nos pre�os. “A rea��o na ponta, se for uma al�quota menor [do IPI], a gente d� at� para segurar. Agora, se for uma al�quota muito grande, dificilmente a gente segura”, disse ao deixar o Minist�rio da Fazenda na quinta-feira (28) onde esteve para conversar com Mantega.

Para ela, o governo tem dado �nfase a um ajuste fiscal, mas � preciso estimular a economia com a manuten��o do consumo. “Se n�o tiver consumo, n�o tem emprego. Vamos falar a verdade: o Brasil colocou mais de 5 milh�es de brasileiros para o mercado de trabalho. Ent�o, tem que ter consumo, ao mesmo tempo tem que ter um aperto fiscal. O que eu senti � que o governo est� muito comprometido em fazer o ajuste fiscal”, avaliou.

Luiza Trajano lembrou que, na quest�o dos pre�os, os dois setores n�o querem reajustes para n�o prejudicar o Programa Minha Casa Melhor. Anunciado este m�s pela presidenta Dilma Rousseff, ele beneficia os usu�rios do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Al�m do IDV, Mantega ouviu representantes da Associa��o Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletr�nicos (Eletros), da Associa��o Brasileira das Ind�strias do Mobili�rio (Abim�vel) e da Associa��o Brasileira da Ind�stria de Pain�is de Madeira (Abipa).


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