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Estado de Minas

Greve de caminhoneiros j� afeta abastecimento da ind�stria e do com�rcio

Fiat � obrigada a parar m�quinas e postos de Igarap�, na Grande Belo Horizonte, e de Divin�polis, no Centro-Oeste, est�o com bombas vazias


postado em 03/07/2013 06:00 / atualizado em 03/07/2013 08:03

Manifestação na BR-381 (Fernão Dias) próximo ao Bairro Citrolândia, em Betim(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Manifesta��o na BR-381 (Fern�o Dias) pr�ximo ao Bairro Citrol�ndia, em Betim (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

A paralisa��o nacional de caminhoneiros chegou �s ind�strias e ao varejo, afetando o abastecimento em Minas e no restante do pa�s. O movimento, iniciado na madrugada de segunda-feira e que termina �s 6h de amanh�, provocou ontem grave transtorno. Os bloqueios prejudicaram tamb�m entregas no Rio de Janeiro, S�o Paulo, Bahia, Esp�rito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paran�. Os manifestantes pedem redu��o no pre�o dos ped�gios e dos combust�veis, mudan�as na legisla��o e mais seguran�a.

A Fiat Autom�veis foi obrigada a paralisar parcialmente a produ��o da f�brica de Betim, na Grande Belo Horizonte, e informou que nova parada t�cnica ser� feita hoje, devido ao atraso no fornecimento de componentes e pe�as, provocado por reten��es no tr�fego na BR-381, a Fern�o Dias. Em nota, a montadora comunicou ter decidido por uma parada t�cnica para adequar suas linhas de produ��o, de cerca de 3 mil ve�culos por dia, aos efeitos da greve dos caminhoneiros. “A empresa est� avaliando o cen�rio na busca de alternativas para assegurar a normalidade do ritmo de produ��o”, diz a nota, embora sem mencionar qual teria sido o preju�zo decorrente da paralisa��o.

Postos de Igarap�, na Grande Belo Horizonte, e de Divin�polis, no Centro-Oeste, tamb�m est�o com bombas vazias. J� hortifrutigranjeiros enviados por comerciantes da Ceasa a supermercados de cidades da Regi�o Sul est�o nas carretas paradas na Rodovia Fern�o Dias (BR-381), h� pelo menos 48 horas, e n�o devem chegar ao destino aptas para o consumo.

O sindicato que representa os donos dos postos, o Minaspetro, informou que pelo menos seis estavam sem gasolina, �lcool ou diesel em Divin�polis. “A situa��o pode piorar na quarta-feira, quando o estoque de outras empresas deve acabar”, disse Luciana Cristina Santos, advogada da entidade. O Posto Minas Gerais, por exemplo, aguarda um carregamento de gasolina desde a tarde de segunda-feira. No Novo Posto Igarap�, na cidade hom�nima, h� uma fila de caminh�es que aderiram ao protesto. Outros postos tamb�m est�o com as bombas vazias. “Um carregamento com 5 mil litros de gasolina e 5 mil de �lcool era para ter chegado hoje (ontem). N�o sei se teremos combust�vel na quarta-feira, pois manifestantes est�o furando os pneus de caminh�es que tentam furar o bloqueio”, contou Val�ria Gomes, gerente do posto.

As barreiras montadas pelos manifestantes prejudicam tamb�m a CrisFruti, especializada em importa��o e vendas de frutas. Caminh�es da empresa deixaram o entreposto da Ceasa em Contagem, na segunda, e ainda n�o chegaram ao destino. “Deveria abastecer supermercados do Sul de Minas na segunda-feira. Os supermercadistas disseram que, provavelmente, n�o poder�o aproveitar a carga, perec�vel”, lamentou Caio Gomide. A empresa dele funciona na Ceasa, onde comerciantes temem uma queda no faturamento.

O superintendente da Associa��o Mineira de Supermercados (Amis), Adilson Rodrigues, acredita que a greve n�o vai impactar as vendas, pois as empresas t�m estoque, em m�dia, para 10 dias. Como a paralisa��o foi anunciada com anteced�ncia, muitos empres�rios refor�aram prateleiras e g�ndolas. “ E a maioria dos perec�veis � produzida num raio de at� 150km, ou seja, h� estradas alternativas, uma infinidade delas”, disse Adilson. (Com S�lvio Ribas)


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