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Estado de Minas

Mantega admite que desonera��es chegaram ao fim

Corte de impostos figurou durante dois anos e meio como principal mote da pol�tica econ�mica do governo Dilma


postado em 18/07/2013 09:13 / atualizado em 18/07/2013 09:33

Em busca do cumprimento do esfor�o fiscal, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi categ�rico: n�o h� mais espa�o or�ament�rio para nenhum novo corte de impostos. Em entrevista exclusiva ao jornal “O Estado de S.Paulo”, ele avisou que as desonera��es, ap�s dois anos e meio figurando como principal mote da pol�tica econ�mica do governo Dilma Rousseff, “pararam”.

“N�o ser�o feitas novas desonera��es. � isso que n�o d� para fazer mais. Primeiro, porque as que foram feitas s�o suficientes. E, segundo, porque n�o temos espa�o fiscal”, reconheceu o ministro.

A decis�o de congelar as desonera��es ocorre no momento em que o Congresso tem ampliado ren�ncias fiscais, enquanto o governo trabalha para fechar mais um corte de despesas do Or�amento para conseguir cumprir a meta fiscal de economizar 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013.

Segundo Mantega, o governo conseguiu manter sob controle as tr�s principais despesas or�ament�rias: previd�ncia, folha de pagamentos dos servidores e pagamento de juros da d�vida p�blica. “Estamos numa trajet�ria fiscal s�lida. E sempre tentando fazer ajuste e cortes que n�o sejam em investimentos e programas sociais”, afirmou.


Otimismo. O ministro deixou claro mais uma vez o otimismo com a economia no segundo semestre, principalmente depois que a infla��o desacelerou em junho. Mantega admitiu que a alta da infla��o foi o “grande” problema para a economia no primeiros meses do ano, mas se transformou numa “boa noticia” para o segundo semestre. “Vinha caindo nos �ltimos meses e, agora, est� chegando num patamar bastante razo�vel.”

Com a infla��o mais baixa, previu Mantega, haver� recomposi��o do poder aquisitivo do consumidor, aumento do consumo e das vendas do com�rcio. Esse movimento, associado � recupera��o da renda salarial e menor inadimpl�ncia, deve garantir uma alta do cr�dito que ficou contido no primeiro semestre, prejudicando a retomada econ�mica.

Os bancos, relatou, se preparam para emprestar mais, depois de segurar os financiamentos na primeira metade do ano. Foi essa avalia��o que recebeu de banqueiros privados em encontro recente.

A Petrobr�s contribuir� com a balan�a comercial. Mantega, que preside o conselho de administra��o da estatal, afirmou que a empresa fez ajustes e paradas t�cnicas que reduziram a produ��o no primeiro semestre. Com isso, houve aumento das importa��es e queda nas exporta��es.


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