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Estado de Minas

Vice da Camargo Corr�a critica planos de infraestrutura


postado em 25/07/2013 09:01 / atualizado em 25/07/2013 09:15

O vice-presidente de Rela��es Institucionais da Camargo Corr�a, Marcelo Bisordi, disse nesta quarta-feira, 24, que o governo precisa colocar na rua projetos de infraestrutura mais qualificados para diminuir riscos dos empreendimentos e assegurar a infraestrutura necess�ria ao crescimento do Pa�s. De acordo com ele, esse � um dos motivos para o mercado levantar d�vidas quanto � viabilidade das concess�es de transportes planejadas pelo governo no segundo semestre.

Bisordi reconhece que o governo tem o fator tempo como limitador e, por isso, deseja iniciar o processo de concess�es o mais r�pido poss�vel. No entanto, muitos desses projetos ainda deixam d�vidas quanto ao real custo final, como por exemplo, o Trem de Alta Velocidade (TAV) que vai ligar Campinas, S�o Paulo e Rio de Janeiro. “Hoje h� uma incerteza sobre o risco muito grande”, afirmou, sobre os projetos de concess�es.

O executivo sugere que, ao colocar o edital na rua, o governo j� tenha pronto um projeto executivo da obra a ser realizada no lugar de um projeto b�sico, como ocorre atualmente. “Se o governo n�o colocar na rua um projeto mais qualificado do que est� colocando hoje, n�o vai conseguir a infraestrutura necess�ria para o Pa�s crescer.”


Pela empresa CCR, da qual � acionista, a Camargo Corr�a j� investe em concess�o de rodovias, mobilidade urbana e aeroportos, mas planeja entrar no segmento de ferrovias de carga. A Camargo Corr�a tamb�m tem investimentos no setor de energia por meio da CPFL, no setor de vestu�rio com a Alpargatas, e no segmento naval com o Estaleiro Atl�ntico Sul, al�m de ativos nas �reas de incorpora��o imobili�ria e engenharia e constru��o.

M�o de obra

Bisordi disse ainda que apenas cerca de 30% da m�o de obra contratada para trabalhar nas obras e que passa por treinamento permanece na companhia. A declara��o foi feita para ilustrar o problema da falta de trabalhadores qualificados na ind�stria e a forte concorr�ncia entre as empresas por m�o de obra.

De acordo com Bisordi, a escassez de trabalhadores qualificados foi um dos respons�veis pelo aumento dos custos das empresas com m�o de obra. No caso da Camargo Corr�a, disse o executivo, a alta nos �ltimos dez anos foi de 60%, enquanto a infla��o avan�ou cerca de 30%. “O crescimento do Brasil se deu pela entrada de pessoas no mercado de trabalho, e n�o pela m�o de obra qualificada”, afirmou, durante evento da C�mara Americana de Com�rcio.


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