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Estado de Minas

Mercado pode estar testando Banco Central em meio � alta do d�lar


postado em 01/08/2013 09:01 / atualizado em 01/08/2013 09:07

A sequ�ncia de tr�s interven��es no c�mbio do Brasil, na quarta-feira,  sinaliza que o mercado pode estar testando o Banco Central (BC). A avalia��o � da estrategista do Royal Bank of Scotland (RBS), Flavia Cattan-Naslausky. "� dif�cil interpretar os resultados dos leil�es de swap, mas o fato de que n�o houve neg�cio na terceira opera��o de ontem aumenta a preocupa��o de que o mercado quer testar o BC", diz. De acordo com o RBS, caso o d�lar suba muito acima de R$ 2,30 "aumenta significativamente" a chance de uma interven��o do BC no mercado � vista.

Numa an�lise enviada aos clientes, Flavia nota que, apesar de os fluxos cambiais para o Brasil estarem mais fracos, "n�o estimamos uma grande posi��o vendida dos bancos locais". At� o dia 26, o RBS estima que as institui��es financeiras estavam, na posi��o l�quida total, compradas em cerca de US$ 1 bilh�o. "N�o h� escassez de d�lares", afirma. Segundo o BC, bancos estavam comprados no mercado cambial em US$ 570 milh�es no dia 19.

Conforme a estrategista do RBS, o atual cen�rio do mercado cambial do Pa�s pode causar distor��es. "Este � o problema da interven��o e de uma moeda que n�o funciona como uma v�lvula de escape", diz. "Em per�odos de estresse, surge um cabo de guerra entre o governo e o mercado para encontrar um n�vel para o c�mbio. Isso (essa disputa) fica cada menos relacionado � oferta e demanda", completa.

Para os pr�ximos dias, Flavia afirma acreditar que o BC deve continuar atuando "de forma agressiva" para defender a moeda brasileira. "O intervalo psicol�gico entre R$ 2,20 e R$ 2,30 permanece e parece que agora o foco � R$ 2,30", afirma, sobre o pre�o do d�lar no mercado nacional. "No entanto, o atual ritmo de desvaloriza��o n�o pode persistir sem afetar, negativamente, a infla��o e o crescimento", alerta.

Diante do quadro, a estrategista afirma que "seria de se esperar" que o BC passe para a "pr�xima linha de defesa" da moeda nacional com a oferta de linhas de cr�dito em d�lares. "Depois, h� a possibilidade de interven��o no mercado � vista, que foi usada pela �ltima vez em fevereiro de 2009. Uma alta acentuada acima de R$ 2,30 aumenta significativamente a chance de uma a��o no mercado spot", diz.


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