Produ��o industrial cresce 1,9% em junho, segundo IBGE

A produ��o industrial brasileira cresce 1,9% na passagem de maio para junho, informou, nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Proje��es, que iam de uma queda de 0,30% a um avan�o de 2,10%, e acima da mediana, de crescimento de 1,20%. O aumento da produ��o em junho � o maior desde janeiro deste ano, quando cresceu 2,7%.

Em compara��o a junho de 2012 a alta em junho foi de 3,1%. O resultado ficou dentro do intervalo das proje��es, que iam de alta de 0,30% a 3,30% e acima da mediana, de crescimento de 2,20%. At� junho, a produ��o da ind�stria acumula alta de 1,9% no 1º semestre de 2013 e de 0,2% em 12 meses.

No segundo trimestre, a produ��o aumentou 4,3% em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado. O resultado superou o teto das proje��es do mercado (que iam de 2,30% a 4,20%).

 

22 dos 27 ramos investigados registram crescimento

A expans�o no ritmo da atividade industrial em junho teve perfil generalizado de taxas positivas, com tr�s das quatro categorias de uso e 22 dos 27 ramos pesquisados apontando avan�o na produ��o. Entre as atividades, as principais influ�ncias positivas foram assinaladas por farmac�utica (8,8%), m�quinas e equipamentos (3,2%), outros equipamentos de transporte (8,3%) e ve�culos automotores (2,0%). Vale destacar que esses setores apontaram taxas negativas em maio �ltimo: -2,2%, -4,8%, -4,1% e -2,2%, respectivamente. Outras contribui��es positivas relevantes vieram de m�quinas para escrit�rio e equipamentos de inform�tica (11,4%), ind�strias extrativas (2,4%), celulose, papel e produtos de papel (2,9%), produtos de metal (3,5%) e alimentos (0,9%).

Por outro lado, entre as cinco atividades que reduziram a produ��o nesse m�s, o desempenho de maior import�ncia para a m�dia global foi registrado por refino de petr�leo e produ��o de �lcool (-4,1%) que devolveu parte da expans�o de 6,5% acumulada entre mar�o e maio.

Entre as categorias de uso, ainda na compara��o com o m�s imediatamente anterior, bens de capital, ao avan�ar 6,3%, eliminou o recuo de 3,7% observado em maio �ltimo. A produ��o dos segmentos de bens de consumo dur�veis (3,6%) e de bens de consumo semi e n�o dur�veis (2,9%) tamb�m mostraram crescimento nesse m�s, com ambos tamb�m revertendo os resultados negativos assinalados no m�s anterior: -0,4% e -0,9%, respectivamente. O setor produtor de bens intermedi�rios (0,0%) repetiu o patamar registrado no m�s anterior, ap�s apontar queda de 1,0% em maio.