A produ��o industrial, que caiu 2% em maio em rela��o a abril, frustrando as estimativas dos analistas, foi resultado da queda do ritmo em nove dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira, na s�rie com ajuste sazonal, o recuo mais intenso na passagem de abril para maio foi em S�o Paulo (-3,7%), maior e mais diversificado parque fabril do Pa�s. Tamb�m foram verificadas fortes quedas em Santa Catarina (-2,5%) e Cear� (-1,9%), seguidas de Rio de Janeiro (-0,8%), Regi�o Nordeste (-0,6%), Par� (-0,4%), Esp�rito Santo (-0,3%), Amazonas (-0,2%) e Bahia (-0,1%).
Entre os cinco locais que registraram avan�o, Goi�s teve a maior alta, com 3,2%, vindo a seguir Minas Gerais, com 1,1%; Paran�, 0 9%; Rio Grande do Sul, 0,7%, e Pernambuco, 0,6%.
Ainda na s�rie com ajuste sazonal, a evolu��o do �ndice de m�dia m�vel trimestral para o total da ind�stria mostrou varia��o positiva de 0,2% no trimestre encerrado em maio frente ao n�vel do m�s anterior, ap�s tamb�m apontar taxas positivas em janeiro (0,4%), fevereiro (0,1%), mar�o (0,4%) e abril (0,1%).
Na compara��o com igual m�s do ano anterior, o setor industrial nacional avan�ou 1,4% em maio de 2013, com nove dos quatorze locais pesquisados apontando expans�o na produ��o.
Os t�cnicos do IBGE destacaram, em relat�rio, que maio de 2013 teve um dia �til a menos que igual m�s de 2012 (22 dias). Neste m�s, as taxas positivas mais intensas foram observadas no Amazonas (6,6%) e Bahia (5,5%), impulsionados em grande parte pelo comportamento positivo dos setores de refino de petr�leo e produ��o de �lcool (gasolina automotiva), m�quinas e equipamentos (fornos de micro-ondas e aparelhos de ar condicionado) e alimentos e bebidas, no primeiro local, e produtos qu�micos (resinas termopl�sticas), metalurgia b�sica, refino de petr�leo e produ��o de �lcool (�leo diesel, gasolina automotiva, �lcool e querosenes de avia��o) e celulose, papel e produtos de papel, no segundo.
No acumulado no ano, a expans�o observada na produ��o nacional alcan�ou oito dos quatorze locais pesquisados, com sete avan�ando acima da m�dia nacional (1,7%): Rio de Janeiro (5,4%), Bahia (5,0%), Rio Grande do Sul (3,3%), S�o Paulo (2,8%), Amazonas (2,4%), Cear� (2,2%) e Goi�s (2,1%).
Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados ao aumento na fabrica��o de bens de capital e de bens de consumo dur�veis, al�m da maior produ��o vinda dos setores de refino de petr�leo e produ��o de �lcool, produtos t�xteis, cal�ados e artigos de couro e alimentos.
As perdas mais acentuadas constatadas no Par� (-11,0%) e Esp�rito Santo (-10,0%) refletiram especialmente a menor produ��o de ind�strias extrativas e metalurgia b�sica, no primeiro local, e de metalurgia b�sica e alimentos e bebidas, no segundo.