O diretor t�cnico do Dieese, Clemente Ganz L�cio, defendeu que a filia��o do trabalhador de uma empresa terceirizada seja feita ao sindicato da empresa contratante desde que as fun��es desenvolvidas sejam as mesmas. Essa � tamb�m a proposta feita na segunda-feira, pelo governo em reuni�o quadripartite - governo, empres�rios, trabalhadores e representantes da C�mara - que discute o projeto que regulamenta a terceiriza��o de relatoria do deputado federal Arthur Maia (PMDB - BA).
Ganz participa nesta ter�a-feira, do F�rum Estad�o Brasil Competitivo Moderniza��o do Trabalho, organizado pela Ag�ncia Estado e pelo Grupo Estado com apoio da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI). Para Ganz L�cio, este � um dos pontos estruturantes do projeto que precisa ser contemplado. "Modernizar n�o significa precificar a rela��o de trabalho. Significa construir um tipo de rela��o de trabalho de forma a distribuir riqueza e bem estar", disse o diretor do Dieese.
Para ele, n�o � interessante que a regulamenta��o da terceiriza��o se torne um problema com a precariza��o do trabalho. "No Brasil encontramos muitas situa��es que aviltam o trabalho", afirmou Ganz L�cio. Portanto, segundo o diretor do Dieese, a terceiriza��o n�o pode ter como objetivo principal cortar custos, mas aumentar a produtividade. "E essa legisla��o n�o vai permitir isso. Uma empresa contratada ter� de ter sua atividade muito bem definida", explicou.