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Estado de Minas

C�mbio n�o ser� resolvido na OMC, afirma Azev�do

O embaixador descartou que a OMC tenha instrumentos capazes de fazer ajustes cambiais


postado em 06/08/2013 15:13 / atualizado em 06/08/2013 15:20

A quest�o cambial � um problema s�rio, mas n�o ser� resolvido no �mbito da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC) ou de outras organiza��es internacionais. A declara��o foi feita nesta ter�a-feira, no Rio, pelo futuro diretor-geral da OMC, Roberto Azev�do, que assume o cargo em setembro, pelos pr�ximos quatro anos.

"N�o vamos encontrar uma solu��o sist�mica para o c�mbio num organismo internacional. Isso ter� que ser feito, se o for, no �mbito de chefes de Estado." O embaixador descartou que a OMC tenha instrumentos capazes de fazer ajustes cambiais e considerou dif�cil uma solu��o de curto prazo.

Azev�do avaliou ainda que a reuni�o da OMC em Bali, marcada para dezembro, "n�o vai resolver todos os problemas", mas vai dar uma inje��o de �nimo ao sistema multilateral e preparar terreno para a retomada das negocia��es da Rodada de Doha, estagnadas desde 2008. "O avan�o nas negocia��es � poss�vel, mas levar� um tempinho. Bali vai ser important�ssimo para viabilizar a retomada dessas conversas."


Para Azev�do, avan�ar nas discuss�es at� Bali ser� um desafio enorme, mas n�o imposs�vel. Ele citou boas perspectivas para propostas em pontos como facilita��o do com�rcio, seguran�a alimentar e administra��o de cotas tarif�rias. Ele rebateu cr�ticas de que a OMC perdeu relev�ncia em �mbito internacional e destacou o papel da entidade na solu��o de controv�rsias. "A OMC vai continuar decidindo por consenso. No momento em que isso acabar, perde a relev�ncia."

O embaixador disse ainda n�o ver problema no n�mero de pontos envolvidos na Rodada de Doha. "O impasse que h� � no pilar das negocia��es." Um dos desafios impostos, segundo ele, veio do aumento do vulto dos emergentes na economia global ap�s a crise de 2008, aumentando as disputas por acesso a mercados e a vis�o dos desenvolvidos sobre esses pa�ses. "Isso muda a din�mica das negocia��es em Genebra. Essa � uma diverg�ncia a meu ver ainda muito dif�cil de ser superada. Se queremos continuar as negocia��es da rodada, teremos que ser criativos. Vai tomar tempo e confian�a."

Ele tamb�m reconheceu o aumento do protecionismo p�s-2008, embora o classifique de moderado. Segundo a OMC, 80% das medidas restritivas tomadas no p�s-crise continuam em vigor. Azev�do participou de evento da C�mara de Com�rcio Americana do Rio de Janeiro (Amcham) e do Sistema Firjan.


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