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Estado de Minas

Falha da Amazonas Energia refor�a fragilidade


postado em 11/08/2013 10:14

O diretor-presidente da Eletrobr�s Amazonas Energia, Marcos Aur�lio Madureira da Silva, atribui o atraso das obras sob gest�o da empresa a problemas que considera recorrentes nas empreitadas do Pa�s: complica��es para encontrar m�o de obra qualificada, para obter licen�as ambientais e relat�rios do Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional. “Mas, superados os obst�culos, vamos concluir as obras at� dezembro”, diz Madureira.

A inaugura��o de uma linha de transmiss�o costuma ser dedicada a testes. � normal que ela receba um volume reduzido de energia. Mas a adapta��o dura um m�s ou, no m�ximo, dois. Pelo cronograma atual, o n�vel de utiliza��o fica em 10% por quatro meses, at� outubro, quando a finaliza��o de outras obras deve elevar o aproveitamento para 40%. Se o cronograma vingar, a utiliza��o pode chegar a 70% em dezembro. “O que chamamos de curva da banheira, na inf�ncia da opera��o, n�o passa de dois meses”, diz um executivo com longa experi�ncia no setor. “Mas esse esquema vai ficar por um per�odo longo porque a distribuidora n�o concluiu as obras no prazo.”

Para os especialistas, o atraso � grave. “A situa��o � compar�vel a se inaugurar o trem-bala entre Rio e S�o Paulo e os passageiros, ao desembarcarem, n�o encontram t�xi, �nibus ou carro para sair dali porque n�o constru�ram as rampas de acesso” diz um consultor do setor. “Alegar problemas conjunturais, como dificuldade para conseguir uma licen�a n�o se aplica nesse caso, pois se trata de uma obra que levou anos.”

No mercado, o atraso refor�a a imagem de inefici�ncia das estatais. Apesar de ter elevado a receita, investido na gest�o e na moderniza��o, a Amazonas Energia deixa a desejar. No primeiro trimestre, registrou um preju�zo de R$ 58 milh�es. Por causa do n�mero de apag�es, � a n�mero 23 no ranking de efici�ncia de fornecimento, numa lista de 35 empresas. Furnas e Chesf, empresas do grupo Eletrobr�s, est�o numa situa��o parecida. Foram proibidas pela Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) de encabe�ar cons�rcios nos leil�es do setor porque t�m 230 pend�ncias atrasando mais de 80 projetos.

Os �rg�os respons�veis pelo monitoramento do setor tratam o atraso com naturalidade. A Aneel informou que acompanha a distribuidora e aplicar� as penas cab�veis se identificar falhas. O Minist�rio das Minas e Energia disse que as obras “est�o em andamento, com previs�o de conclus�o nos pr�ximos meses”.

O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, considera o atraso compreens�vel. “Nem sempre se consegue conciliar obras de transmiss�o e de distribui��o e, nesse caso, as condi��es foram mais complexas. No fim, a transmiss�o tamb�m atrasou e o prazo est� concatenado.” Segundo Chipp, ainda que o sistema estivesse pronto, o ONS procederia da mesma maneira. “Para evitar blecautes, a interliga��o seguiria o cronograma atual.”


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