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Estado de Minas

Revoga��o de tarifa faz Transportes manter queda no IPC


postado em 19/08/2013 14:25 / atualizado em 19/08/2013 14:32

A revoga��o dos aumentos das tarifas de transporte p�blico em S�o Paulo no final de junho ainda mant�m o grupo Transportes em queda firme dentro do �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC) da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe), disse, nesta segunda-feira, 19, o coordenador do indicador, Rafael Costa Lima. A classe de despesa apresentou defla��o de 0,56% na segunda quadrissemana de agosto. Os itens �nibus, metr� e integra��o registraram baixas de 1,76%, 2,01% e 1,77%, respectivamente. De acordo com ele, a revoga��o das altas aliviou o IPC em 0,09 ponto porcentual. "Sem isso, o IPC seria de 0,26%", disse Costa Lima ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado. O item �nibus figurou na primeira posi��o da lista das maiores influ�ncias ponderadas de queda do IPC.

Essa contribui��o favor�vel das tarifas vem perdendo for�a no entanto nas �ltimas apura��es e tende a desaparecer no encerramento de agosto, segundo a Fipe. Na primeira quadrissemana, por exemplo, a queda de Transportes havia sido de 0,96%. "O impacto vai diminuir bastante na terceira quadrissemana e n�o ser� mais visto no fechamento", disse o coordenador, que estima defla��es de 0,17% para 0,08% para o grupo na terceira e quarta medi��es do m�s.

Combust�veis


Tamb�m o comportamento dos combust�veis tem favorecido a defla��o deste conjunto de pre�os. Na segunda quadrissemana, o etanol registrou recuo de 0,17% e a gasolina, de 0,18%. "E o etanol est� com queda acelerada na ponta (pesquisa semanal da Fipe)", comentou Costa Lima.

No campo das altas, o grupo Despesas Pessoais acelerou de 0,69% para 0,75%, pressionado por passagem �rea e viagem (excurs�o), que subiram 12,44% e 2,72%, respectivamente. Sa�de saiu de 0,50% para 0,59% entre a primeira e a segunda leituras de agosto, ainda influenciado pelos efeitos dos reajustes dos contratos de assist�ncia m�dica, item que avan�ou 1,25%. A Ag�ncia Nacional de Sa�de (ANS) autorizou eleva��o de 9,04% nos planos de sa�de individuais e familiares, com validade retroativa a maio deste ano. "Esse efeito deve continuar aparecendo por mais uma ou duas semanas", avaliou o coordenador do IPC.



O grupo Vestu�rio, que passou de -0,55% para -0,62%, ainda sente os efeitos das promo��es de inverno. O Habita��o, que tem a maior participa��o dentro do IPC, praticamente repetiu a alta anterior, ao passar de 0,35% para 0,34%, sob o impacto da eleva��o do PIS/Cofins nas contas de energia el�trica. Nesse grupo, Costa Lima atentou para a manuten��o da trajet�ria de alta dos pre�os dos eletroeletr�nicos (+1,55%), sobretudo TV (+1,42%), notebook (+0,75%) e videogame (0,93%), que, segundo ele, est�o sentindo a alta do d�lar uma vez que utilizam muitos componentes importados. Alguns produtos da linha branca tamb�m sentem o c�mbio, como m�quina de lavar (+1,63%) e geladeira (3,83%). "Mas neste caso (da geladeira), n�o � s� o c�mbio, tamb�m est� pesando a alta do IPI", disse Costa Lima.


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