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Estado de Minas

IBGE inaugura pesquisa sobre servi�os


postado em 21/08/2013 09:13 / atualizado em 21/08/2013 11:22

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) inaugura, nesta quarta-feira, 21, a Pesquisa Mensal de Servi�os (PMS), ajudando a preencher uma lacuna nas estat�sticas sobre a economia brasileira. O objetivo � medir e acompanhar o setor de servi�os, abrangendo pouco mais da metade das atividades. A PMS produzir� �ndices nominais de receita bruta, desagregados por atividades e com detalhes para alguns Estados. Os primeiros estudos para a elabora��o da PMS s�o de 2009 e a pesquisa foi iniciada em 2011, ano-base de refer�ncia para o c�lculo dos indicadores. Nesta quarta-feira, 21, o IBGE divulgar� os resultados de junho de 2013 e uma s�rie hist�rica de meses anteriores, a partir de janeiro do ano passado.

Todos os meses, a PMS trar� quatro tipos de �ndice: o �ndice de base fixa, que permite o c�lculo da varia��o de um m�s contra a m�dia do ano de 2011; o �ndice do m�s frente a igual m�s do ano anterior; o �ndice acumulado no ano (compara os �ndices acumulados de janeiro at� o m�s do �ndice com os de igual per�odo do ano anterior); e o �ndice acumulado em 12 meses (compara o �ndice acumulado dos �ltimos 12 meses com os de igual per�odo imediatamente anterior). Inicialmente, n�o haver� divulga��o de dados com ajuste sazonal (m�s contra m�s imediatamente anterior). Segundo o IBGE, a dessazonaliza��o requer a exist�ncia de uma s�rie hist�rica de aproximadamente quatro anos.

O �ndice geral ter� resultados para Brasil e todas as unidades da federa��o. J� o �ndice por atividade ser� apresentado em cinco grupos, desagregados em dez atividades, apenas para o Brasil. Em n�vel menor de desagrega��o (somente nos cinco grupos), o �ndice por atividade ser� divulgado para 12 Estados: Cear�, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Esp�rito Santo, Rio de Janeiro, S�o Paulo, Paran�, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goi�s e Distrito Federal.


A PMS monitora as empresas de servi�os com 20 ou mais pessoas ocupadas. A amostra da pesquisa � de quase 9,5 mil empresas, distribu�das em todos os Estados e no Distrito Federal. Para os Estados da regi�o Norte, s�o inclu�das apenas as firmas sediadas nos munic�pios das capitais - com exce��o do Par�, onde s�o consideradas tamb�m as dos munic�pios da regi�o metropolitana de Bel�m. Assim como as demais pesquisas do IBGE, a PMS estar� no Sistema de Recupera��o de Dados Agregados (Sidra), que permite a constru��o de tabelas de acordo com informa��es selecionadas pelo pr�prio usu�rio.

Atualmente, o peso do setor de servi�os � de 67,5% do valor adicionado bruto (renda gerada pela atividade econ�mica) do Produto Interno Bruto (PIB) e de 62,1% dos postos de trabalho. No entanto, a PMS abrange 36,5% do valor adicionado bruto e 34,6% dos postos de trabalho, segundo o IBGE. Ficam de fora servi�os financeiros e de seguros, administra��o p�blica, servi�os de sa�de, servi�os de educa��o, assist�ncia social e servi�os sem fins lucrativos.

Pol�mica

A falta de dados precisos sobre os servi�os come�ou a gerar pol�mica entre economistas no ano passado. Os primeiros debates surgiram com discrep�ncias entre estimativas de analistas e os dados apresentados pelo IBGE para o PIB - um dos primeiros objetos de pol�mica foram os servi�os de intermedia��o financeira, que n�o s�o captados pela PMS.

Em abril deste ano, a LCA Consultores fez um estudo, antecipado pelo Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, sugerindo uma subestima��o no PIB de servi�os. Pelos c�lculos da consultoria, o crescimento econ�mico de 2012 teria sido de 2,9% e n�o 0,9%. Isso explicaria a resist�ncia do mercado de trabalho, com aumento real de renda e gera��o de empregos, mesmo em �poca de crescimento baixo - que, na verdade, n�o seria t�o baixo assim. Ap�s a reportagem do Broadcast, o tema foi debatido em reuni�o entre a presidente Dilma Rousseff e os economistas Luiz Gonzaga Belluzzo, Delfim Netto e Yoshiaki Nakano.

Em junho, na semana seguinte � divulga��o do PIB do primeiro trimestre - que, mais uma vez, surpreendeu, ao vir abaixo da estimativa de consenso entre analistas -, a LCA Consultores voltou ao tema em relat�rio, comparando estimativas com dados divulgados pelo IBGE e sugerindo a subestima��o dos servi�os como um dos motivos para as discrep�ncias.


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