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Estado de Minas

Ap�s trabalho escravo, Le Lis Blanc e Bo-B� ter�o que pagar multas de R$ 1 milh�o

Em julho, 28 bolivianos foram resgatados em oficinas de S�o Paulo em situa��o an�loga � escravid�o


postado em 21/08/2013 10:10 / atualizado em 21/08/2013 10:31

Flagrado pelo Minist�rio do Trabalho e Emprego com o uso de trabalho an�logo � escravid�o, o Grupo Restoque, que administra marcas de luxo como Le Lis Blanc e Bo-B�, firmou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), comprometendo-se a sanear toda sua cadeia produtiva e a pagar multas e indeniza��es, no valor de R$ 1 milh�o. A empresa tamb�m j� havia pago aos 28 trabalhadores bolivianos descobertos em julho nas oficinas em S�o Paulo, outros R$ 600 mil a t�tulo de verbas trabalhistas rescis�rias e dano moral. Representantes do grupo foram ouvidos ontem na Comiss�o de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de S�o Paulo.

Durante o encontro no legislativo paulista, o diretor geral de Opera��es da Restoque, Livinston Bauermeister, se defendeu e expressou pesar e indigna��o com o flagrante de trabalho escravo em uma oficina contratada. "� pr�tica da empresa, que trabalha no varejo de roupas e tem 4.200 empregados, o respeito �s leis trabalhistas", disse. A Restoque exige, desde 2011, dos fornecedores a assinatura de contrato pr�vio, que deve ser imposto tamb�m �s terceirizadas. No caso, dois fornecedores, as oficinas Recoleta e Pantotex, desobedeceram a esta norma.


Ap�s a a��o do MTE, a empresa passou a auditar seus fornecedores, disse Bauermeister, que falou dos detalhes do TAC assinado. Respondeu ainda sobre os valores de pagamento da m�o de obra, de produ��o e de venda das roupas da Restoque. Afirmou que a empresa ficou chocada com a not�cia, e garantiu que n�o foram auferidos lucros com o uso de trabalhadores irregulares.

A confec��o espanhola Zara foi a primeira empresa flagrada com trabalho an�logo � escravid�o, em agosto de 2011. Na ocasi�o, o MPT e o Minist�rio do Trabalho descobriram 51 pessoas (incluindo 46 bolivianos) trabalhando em condi��es prec�rias em uma confec��o contratada pela Zara em Americana, no interior paulista. Segundo o MPT, os bolivianos trabalhavam, em m�dia, 14 horas por dia e recebiam o equivalente a R$ 0,20 por pe�a de roupa produzida.


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