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Estado de Minas

Mantega diz que n�o h� defini��o de aumento de combust�veis

O ministro ressaltou que a "infla��o est� sob controle" e que "a dona de casa pode ficar tranquila"


postado em 26/08/2013 16:16 / atualizado em 26/08/2013 16:36

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, ressaltou nesta segunda-feira que o governo n�o tem nenhuma defini��o sobre um eventual aumento de combust�veis em 2013. "O que eu disse � que n�o haveria aumento em fun��o da varia��o cambial", afirmou. "Se vai ter algum outro tipo de aumento, eu n�o sei, n�o tem defini��o nenhuma", apontou. Mantega participou de um almo�o em S�o Paulo, realizado pelo Grupo de L�deres Empresariais (Lide).

Mantega afirmou tamb�m que o governo tem grande "muni��o" para lidar com os movimentos de desvaloriza��o do c�mbio e admitiu que, caso seja oportuno, poder� vender d�lares � vista. "Podemos dar liquidez para o spot, se for necess�rio", afirmou. De acordo com ele, o Banco Central (BC) pode "colocar at� mais de US$ 60 bilh�es" em swaps cambiais e leil�es de linha, medida anunciada pela institui��o financeira na semana passada. "N�o h� limite para isso", destacou, ressaltando que tais a��es n�o representam perda de reservas cambiais.

"O Brasil tem muita muni��o para enfrentar situa��o cambial", apontou. "O Banco Central est� entusiasmado em n�o deixar que haja oscila��o excessiva do c�mbio", disse. Segundo Mantega, a administra��o federal conta com um montante de US$ 370 bilh�es de reservas, que � robusto para lidar com eventuais volatilidades adicionais do mercado.

Ainda conforme o ministro da Fazenda, "nenhum ministro sabe" quando o patamar do c�mbio se estabilizar�, pois � uma quest�o que est� muito mais vinculada com a defini��o sobre a trajet�ria do fim da pol�tica de afrouxamento quantitativo do Federal Reserve (Fed, o BC dos Estados Unidos). Na an�lise de Mantega, n�o � uma quest�o trivial, pois "nem os diretores" do Fed "est�o se entendendo" sobre a trajet�ria da pol�tica monet�ria nos EUA para o curto prazo.


Expectativas

Mantega disse que as expectativas em rela��o � economia do Brasil s�o inferiores � realidade. O ministro da Fazenda reconheceu que houve uma piora nas expectativas, bem como no n�vel de confian�a de consumidores e empres�rios, mas refutou a tese de que a volatilidade do c�mbio esteja ligada a esses fatores.

"N�o acredito que o movimento do c�mbio esteja ligado �s expectativas porque os investidores s�o muito objetivos", disse. O investidor, na avalia��o de Mantega, n�o diz: "Olha, hoje o mercado acordou com mau humor". Na opini�o do ministro, o investidor olha para dados objetivos. Prova disso, para Mantega, � que nos �ltimos meses as aplica��es em renda fixa e o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Pa�s foram recordes. "Nos �ltimos meses, o investimento em renda fixa e na Bolsa foram recordes e em Investimento Estrangeiro Direto, tamb�m", refor�ou. Isso, de acordo com ele, � confian�a, o que levar� a uma melhora das expectativas.

Infla��o

Mantega ressaltou tamb�m que a "infla��o est� sob controle" e que "a dona de casa pode ficar tranquila", pois o Poder Executivo n�o deixar� que os pre�os subam. "Estamos vigiando a infla��o e ela n�o ser� obst�culo para a nossa trajet�ria de crescimento", afirmou. "O impacto do c�mbio na infla��o ainda � pequeno. Mas vamos seguir observando", destacou.

"N�o sei se o c�mbio ter� ou n�o impacto na Selic. S� o Banco Central pode responder", disse, depois de ter sido perguntado se a desvaloriza��o do real ante o d�lar influenciar� os passos das decis�es do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), que ter� a reuni�o de agosto conclu�da nesta quarta-feira, 28.

Para combater a infla��o, o ministro destacou que o Executivo tem um amplo leque de medidas que podem ser adotadas. Por hip�tese, Mantega citou redu��o de tarifas de importa��o e desonera��es de setores produtivos a fim anular eventuais aumentos de custos com o fortalecimento do d�lar ante o real.


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