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Estado de Minas

Expans�o do cr�dito supera a do PIB, avalia BC


postado em 29/08/2013 12:43 / atualizado em 29/08/2013 12:57

O chefe do Departamento Econ�mico do Banco Central, Tulio Maciel, disse que a expans�o do cr�dito no m�s de julho, divulgada nesta quinta-feira pelo BC, em termos nominais, est� acima do crescimento registrado do Produto Interno Bruto (PIB) e em linha com a proje��o de crescimento de 15% para este ano. "O cr�dito segue como um elemento importante na manuten��o do crescimento econ�mico", salientou.

A expans�o desse mercado vista em julho refletiu, de acordo com o Maciel, a estabilidade do cr�dito livre e expans�o dos financiamentos direcionados. "Esta tem sido a t�nica deste ano", resumiu. Ele destacou que a expans�o desse mercado se d� em um ambiente de alongamento de prazos e de um quadro favor�vel de inadimpl�ncia. Segundo Maciel, a taxa de 3,3% de inadimpl�ncia vista no m�s passado � a menor da nova s�rie, que teve in�cio em mar�o de 2011.

Segundo Maciel, os juros banc�rios subiram no m�s em linha com o ciclo de pol�tica monet�ria. O comportamento se deu tanto no cr�dito livre quanto no direcionado, afetando as taxas para pessoas f�sicas e jur�dicas. Ele disse que o cr�dito livre tem crescido, mas em ritmo mais fraco do que o direcionado, que abrange duas modalidades com dinamismo mais forte, cr�dito para investimento, principalmente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), e habitacional. Essas modalidades est�o concentradas nos bancos p�blicos, o que explica o melhor desempenho dessas institui��es este ano.


Sobre a desacelera��o do cr�dito livre em julho, Maciel destacou a sazonalidade por parte das empresas e o efeito das manifesta��es de ruas, que contribu�ram para a queda da confian�a de consumidores. "Tivemos indicadores de confian�a que mostraram recuo, certamente, em parte, influenciados pelas manifesta��es, e isso pode ter sido fator adicional, na medida em que deixa tanto tomadores como bancos mais cautelosos."

Cr�dito imobili�rio

O chefe do Departamento Econ�mico do Banco Central afirmou que a alta do cr�dito direcionado, em especial o imobili�rio e o concedido por meio do BNDES tem ocorrido com "bastante qualidade". Ele argumentou que a constata��o dessa avalia��o pode ser verificada por meio da evolu��o da inadimpl�ncia desses segmentos.

De acordo com dados do BC apresentados mais cedo, o calote a institui��es financeiras p�blicas ficou em 1,9% em julho. Desde pelo menos dezembro de 2011, conforme dados divulgados nesta quinta-feira pelo BC, a inadimpl�ncia dessa �rea gira em torno desse porcentual, tendo ficado no menor n�vel de 1,8% e no maior de 2,00% desde ent�o. "Nunca ficamos fora de 1,9%", disse.

Maciel evitou fazer coment�rios sobre as preocupa��es apresentadas na quarta-feira, 28, pelo Fundo Monet�rio Nacional (FMI) em rela��o a alguns pontos da economia brasileira. O organismo multilateral chegou a recomendar, por exemplo, uma redu��o gradual na concess�o de cr�dito por bancos p�blicos no Brasil. "N�o vou fazer coment�rios sobre manifesta��o do FMI", limitou-se a dizer.


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