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Estado de Minas

D�lar no atual patamar pune setor automotivo, diz Anfavea


postado em 02/09/2013 12:08

O presidente da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea) , Luiz Moan, afirmou, nesta segunda-feira, 2, que o d�lar, no patamar de R$ 2,40, prejudica o setor automotivo no curto prazo, pois amplia os custos de produ��o, mas ajuda as montadoras no m�dio e longo prazos, pois melhora a competitividade dos ve�culos e fomenta as exporta��es. "Eu gosto muito do patamar que est� hoje. Apesar de nos punir com o aumento do custo no curto prazo, no m�dio e longo prazos estimula a exporta��o e a competitividade das montadoras e at� das autope�as ser� reconquistada", disse Moan, que participou de um simp�sio SAE Brasil de Inova��o Tecnol�gica e Tend�ncias Globais.

Moan afirmou que h� quase dois anos era poss�vel imaginar "uma virada no c�mbio", quando a oferta da moeda come�ou a ficar mais escassa que a demanda no Pa�s. Ele avaliou que a volatilidade cambial deve ser menor e que o d�lar deve ficar em torno de R$ 2 40 at� o final do ano. "Teremos daqui pra frente uma menor volatilidade, j� apontada no boletim Focus", disse.

Para o presidente da Anfavea, cada empresa definir� se ir� ou n�o repassar o aumento de custos de produ��o com a alta de d�lar. "N�o tenho ideia de como ser� a alta do custo, pois depende do n�vel participa��o de importados e da negocia��o com fornecedores", explicou.


Moan afirmou que h� uma queda do n�vel de confian�a dentro das empresas, mas lembrou que � um dos poucos otimistas, j� h� algum tempo, dentro do setor automotivo. "H� um m�s e meio era o �nico a apostar em um PIB em 2,5% para 2013 e, com o resultado divulgado (na sexta-feira, 30), o PIB anualizado est� em 3,3%. Se fosse s� anualizado no segundo trimestre, 6,6%", disse. "Continuo otimista e agora o mercado � que vai me seguir", completou.

O presidente da Anfavea evitou falar no desempenho do setor automotivo em agosto, cujas vendas devem ser menores que agosto de 2012, recorde hist�rico do setor com mais de 405 mil unidades de autos e comerciais leves vendidos. Ele lembrou que a entidade divulga os dados do m�s passado na pr�xima quinta-feira (5) e que, independente do volume, tem "convic��o que teremos mais um recorde de vendas e produ��o este ano".

No evento, Moan voltou a criticar o custo trabalhista como um dos entraves para a produ��o brasileira de ve�culos. Segundo ele esse custo coloca as montadoras e empresas autope�as em um "cen�rio agravante". Citou ainda a negocia��o com o governo para a redu��o dos impostos n�o compensados da cadeia automotiva, que oneram os ve�culos entre 9% e 11%. De acordo com Moan, o pagamento de ICMS sobre energia el�trica de escrit�rios e at� mesmo de imposto de renda e contribui��o social sobre margem de 15% do custo e sobre preju�zos s�o exemplos dessa tributa��o contestada pela Anfavea.

A compensa��o desses impostos faz parte do programa Exportar-Auto, negociado entre a Anfavea e o governo federal para que o Brasil atinja a meta de exportar 1 milh�o de ve�culos anualmente em 2017. "Com os investimentos de R$ 72 bilh�es previstos para at� 2017, a capacidade de produ��o deve atingir 5 7 milh�es de unidades por ano. E por mais otimista que seja o mercado, a demande ser� de at� 4,7 milh�es de unidades", disse. "Se n�o voltarmos a exportar, teremos uma capacidade ociosa grande no Brasil", concluiu.

fonte: Ag�ncia Estado


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