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Estado de Minas

Estudantes de escolas p�blicas aprendem a cuidar do or�amento dom�stico em curso

Projeto dura 10 semanas e � aplicado nas pr�prias salas de aula por volunt�rios


postado em 03/09/2013 06:00 / atualizado em 03/09/2013 07:19

Lucas Martiniano fez o curso, começou a economizar e repassou o que aprendeu para os pais(foto: MARIA TEREZA CORREIA/EM/DA PRESS - 29/8/13)
Lucas Martiniano fez o curso, come�ou a economizar e repassou o que aprendeu para os pais (foto: MARIA TEREZA CORREIA/EM/DA PRESS - 29/8/13)
Aluna da Escola Estadual Catarina Jorge Gon�alves, no Bairro �gua Branca, em Contagem, Ester Luiza Guerra, de 14 anos, aprendeu a poupar parte da mesada. Resultado: a economia com os trocados que antes eram gastos com balas e outras guloseimas lhe permitiu comprar um notebook. "Aprendi no��es de or�amento dom�stico e a ter maior responsabilidade com o dinheiro", diz a garota. Ela � uma dos cerca de 450 estudantes do programa Economia Pessoal, formatado com o apoio do Sebrae pela americana Junior Achievement, uma associa��o educativa sem fins lucrativos e criada h� quase 100 anos para estimular o empreendedorismo entre os jovens.

O projeto, exclusivo a meninos e meninas do 8º ano de escolas p�blicas, dura 10 semanas e � aplicado, nas pr�prias salas de aula, por volunt�rios que t�m experi�ncias em neg�cios e gerenciamento de or�amentos. "Os jovens aprendem conceitos sobre educa��o financeira. Um ponto positivo � que o aluno consegue repassar o que assimilou � pr�pria fam�lia. O programa � um multiplicador de ideias", diz Ana Luiza Gomes Pereira, analista da Junior Achievement. Para isso, acrescenta a especialista, os volunt�rios recorrem a algumas ferramentas curiosas e que despertam o interesse dos estudantes para a administra��o de or�amentos e para o empreendedorismo.

� o caso, por exemplo, do cart�o situa��o financeira. Trata-se, na pr�tica, de cartas semelhantes a de baralhos, mas que simulam situa��es em que os alunos aplicam conhecimentos sobre concess�o de cr�ditos com base no chamado tr�s c�s: car�ter para compra, capacidade e capital. "Baseado nesses conceitos, os estudantes v�o decidir, como se fossem gerentes de bancos ou analistas de cr�dito, se concedem ou n�o empr�stimos a outras pessoas. Cada carta prop�e uma simula��o. Os grupos de at� cinco alunos � que v�o discutir, com base nos tr�s 'c�s', os problemas", acrescentou Ana Luiza.

Uma das cartas, por exemplo, prop�e o desafio de liberar ou n�o um cr�dito educativo de R$ 10 mil, renov�vel a cada ano, durante quatro anos para uma universit�ria. A pessoa � caloura e trabalha meio hor�rio. O empregador dela disse, espontaneamente, que a mesma � uma trabalhadora excelente e com potencial para ser gerente (da empresa). Os grupos de aluno ter�o de decidir se v�o conceder o cr�dito.

Ester, a estudante que freou os gastos com guloseimas para comprar um computador port�til, assimilou bem o conceito de cr�dito. Durante o programa, ela pediu ao pai que lhe abrisse uma caderneta de poupan�a numa institui��o financeira. "Agora sou uma mais respons�vel", disse a garota, que pretende cursar uma faculdade de direito ou de educa��o f�sica. A carreira profissional tamb�m � um dos pilares do curso. Jovens s�o orientados a ter posturas diante de v�rias situa��es. Uma delas � a simula��o de entrevista de emprego.

Andressa Quintino Medeiro, de 14, se recorda das li��es. "Percebi o quanto � importante a gente se preparar para uma entrevista de emprego", orienta a garota, que, como os colegas da Escola Estadual Margarida Brochado, no Bairro Santa Helena, na Regi�o do Barreiro, aprendeu a elaborar curr�culos. O jovem Lucas Martiniano de Souza Lima, de 17, tamb�m participou do curso. "O curso me ajudou a pensar no meu futuro profissional e a me educar financeiramente. Comecei a economizar mais e repassei os conhecimentos aos meus pais", disse o rapaz, que participou do curso por meio do instituto da Unimed.


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