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Estado de Minas

M�dia m�vel mostra ritmo menor da ind�stria


postado em 03/09/2013 10:43 / atualizado em 03/09/2013 11:55

Rio de Janeiro, 03 - A queda na produ��o industrial no m�s de julho produziu uma retra��o de 0,7% na M�dia M�vel Trimestral, principal indicador da tend�ncia da atividade na ind�stria, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Esse � o primeiro resultado negativo desde o final do ano passado, em dezembro. O resultado anula parte da alta acumulada no per�odo, de 1,8%.

De acordo com o coordenador da pesquisa do IBGE, Andr� Luiz Macedo, a ind�stria nacional opera 3,6% abaixo do seu pico de capacidade, registrado em maio de 2011. "Nos �ltimos tr�s meses h� claramente uma diminui��o no ritmo de produ��o industrial", disse Macedo. O pesquisador ressalta, entretanto, que o indicador est� acima do patamar registrado no �ltimo ano. "A gente pode discutir o ritmo da produ��o industrial, e a volatilidade que vem registrando no m�s a m�s, mas ela registra uma atividade acima do patamar de 2012."


Segundo o pMsquisador, julho foi um m�s marcado por paralisa��es no ritmo de produ��o, mas descarta rela��es com as manifesta��es verificadas em diversas cidades brasileiras no per�odo. "N�o temos como mensurar os efeitos de manifesta��es. O que observamos � que afetou momentaneamente em um ou dois dias a chegada de pe�as e componentes, mas que poderia ser recuperado em outro momento."

A raz�o da diminui��o no ritmo seria uma adequa��o dos estoques, que registravam n�veis altos em diversos segmentos. O principal deles, o setor de ve�culos automotores, se refere tanto a bens de capital, no caso dos caminh�es, quanto a bens de consumo dur�veis, como os autom�veis. O setor teve queda de 5,4% na produ��o em julho, ante alta de 1,8% em junho.

"O setor n�o define sozinho o ritmo da produ��o industrial, que � mais definido pelo comportamento de bens intermedi�rios. Mas a volatilidade registrada nos �ltimos meses pode ser explicada pela oscila��o da produ��o de ve�culos automotores", avalia Macedo. Outros setores que tiveram redu��o na produ��o para equilibrar os estoques, segundo o pesquisador, foram os setores de celulose, m�quinas de equipamentos e eletrodom�sticos.


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