O secret�rio do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse nesta ter�a-feira, durante audi�ncia p�blica na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado Federal, que a pol�tica de capitaliza��o do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) � de m�dio e longo prazos e � usada para que o Brasil possa crescer. "Existe um debate que � muito adjetivado", disse ele, acrescentando que n�o deve entrar na discuss�o do que � "criativo".
Augustin sustentou que o Brasil estava "em um c�rculo vicioso", porque n�o tinha capacidade instalada. "O Pa�s come�ava a crescer e gerava press�o inflacion�ria e, na sequ�ncia, era necess�rio pol�tica monet�ria para conter infla��o. Ao tomar essa linha financeira de m�dio e longo prazos, permitimos taxas de juros bem abaixo e retomada de crescimento mesmo em momentos de volatilidade". Ele acrescentou que n�o houve preju�zo fiscal, "porque a possibilidade que esta pol�tica gera � de redu��o das taxas de juros".
O secret�rio afirmou que o Brasil paga hoje menos juros do que no passado "porque tem mais capacidade instalada, mais infraestrutura e condi��es de ter taxas mais baixas. O resultado fiscal disso � positivo", concluiu. Segundo Augustin, o objetivo do governo � "fazer com que o Brasil possa crescer de modo sustent�vel".
Dividendos
Augustin ressaltou que n�o h� um aumento acentuado no pagamento de dividendos por parte do BNDES � Uni�o. Foram, disse, R$ 6 bilh�es em 2006 e R$ 7,7 bilh�es em 2012. "N�o vejo diferen�a t�o acentuada". Ele argumentou ainda que as empresas estatais est�o superavit�rias. "As empresas aumentaram seus dividendos e n�s achamos isso bom", afirmou.