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Estado de Minas

Pre�o do metro quadrado dos im�veis prontos sobe o dobro da infla��o

No caso de Belo Horizonte, o pre�o m�dio caiu 0,3% no m�s passado, a quarta retra��o consecutiva


postado em 04/09/2013 08:25 / atualizado em 04/09/2013 12:20

O pre�o de venda do metro quadrado dos im�veis prontos, a maioria usados, e anunciados na internet, subiu, em m�dia, 1,2% em agosto, depois de ter aumentado 1,1% em julho, segundo o �ndice FipeZAP. O indicador apura as cota��es em 16 cidades. Em 12 meses at� agosto, o aumento acumulado foi de 12,3%, praticamente o dobro da infla��o do per�odo, medida pelo IPCA-15 (6,15%).

Apesar de a valoriza��o dos im�veis superar de longe a infla��o, o coordenador do �ndice FipeZAP, Eduardo Zylberstajn, ressalta que os sinais de desacelera��o dos pre�o ficaram mais evidentes em agosto. Para sustentar essa avalia��o, ele observa que o �ndice que considera apenas sete cidades registrou, no m�s passado, a mesma varia��o de julho, isto �, subiu 1% e n�o houve acelera��o em rela��o ao m�s anterior.

Al�m disso, o economista ressalta que em seis das sete cidades pesquisadas, o pre�o m�dio do metro quadrado dos im�veis anunciados subiu menos em agosto. No caso de Belo Horizonte, o pre�o m�dio caiu 0,3% no m�s passado, a quarta retra��o consecutiva.


Outro resultado de agosto que chamou a aten��o do economista foi o comportamento dos pre�os em Niter�i (RJ), que ficaram praticamente est�veis no m�s passado, ap�s um forte per�odo de alta.

Aluguel

No caso dos pre�os de loca��o, pesquisados em apenas duas capitais, S�o Paulo e Rio de Janeiro, Zylberstajn ressalta que eles registraram a primeira queda em tr�s anos no Rio de Janeiro. O pre�o do metro quadrado para loca��o recuou 0,01%. “Isso n�o ocorria desde junho de 2010 (-0,4%)”, diz o economista. No m�s passado, houve retra��o nos pre�os do aluguel dos im�veis de um e quatro dormit�rios no Rio de Janeiro, mostra a pesquisa.

Na avalia��o de Zylberstajn, o pre�o do metro quadrado de aluguel � uma refer�ncia importante para o mercado imobili�rio porque mede a capacidade de pagamento da popula��o. Quando esse pre�o recua, � sinal de que o poder de consumo est� diminuindo. E, para ele, isso est� ocorrendo.

“A desacelera��o dos pre�os dos im�veis n�o � uma surpresa”, afirma o economista. Ele lembra que esse movimento � compat�vel com a conjuntura atual, que ficou mais complicada, com o aumento da taxa b�sica de juros, infla��o e renda.


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