Embora o n�vel de desemprego no Pa�s permane�a baixo, a maioria dos indicadores do mercado de trabalho no primeiro semestre, e tamb�m os dados de julho, aponta para o fim do quadro de redu��o sucessiva das taxas. A an�lise est� no boletim Mercado de trabalho: conjuntura e an�lise, lan�ado nesta quarta-feira, pelo Instituto de Pesquisa Econ�mica e Aplicada (Ipea).
No entanto, para o editor respons�vel do boletim, Carlos Henrique Corseuil, diretor adjunto de Estudos e Pol�ticas Sociais do instituto, uma eventual recupera��o da atividade econ�mica pode levar a um quadro melhor no segundo semestre.
"A impress�o � que existe uma defasagem no mercado de trabalho em rela��o ao n�vel de atividade. O primeiro semestre deste ano refletiu a perda de dinamismo na atividade no segundo semestre de 2012. Se o retrato for esse mesmo, nos deixa esperan�osos (para este segundo semestre), pois o PIB est� se recuperando", disse Corseuil, no Rio.
Apesar disso, os dados de julho "deixam d�vidas quanto � continuidade dos movimentos" de melhora, diz o Instituto no boletim. Dessa forma, o crescimento econ�mico, "t�o necess�rio para reaquecer o mercado de trabalho", ter� de vir de outras fontes que n�o o consumo das fam�lias, na avalia��o de pesquisadores do Ipea.
Segundo os dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), o n�vel de ocupa��o est� "virtualmente estagnado", fazendo os rendimentos m�dios do trabalhador pararem de crescer, ou at� ca�rem, segundo an�lise do Ipea.
Comparando as taxas de desemprego, Corseuil nota que, a cada ano, elas apresentaram �ndices abaixo dos de anos anteriores. "Aquela tend�ncia de queda no desemprego terminou", afirmou Corseuil. O pesquisador destacou, por�m, que o n�vel de informalidade no emprego segue em processo de melhoria. No primeiro semestre de 2013, a taxa de informalidade ficou em 33,2%, queda de 0,9 ponto porcentual em rela��o a igual per�odo de 2012.