O sal�rio m�nimo do trabalhador brasileiro deveria ter sido de R$ 2.685,47 em agosto para que ele suprisse suas necessidades b�sicas e da fam�lia, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira, 4, pelo Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese). A constata��o foi feita por meio dos n�meros da Pesquisa Nacional da Cesta B�sica do m�s passado, realizada pela institui��o em 18 capitais do pa�s.
Com base no maior valor apurado para a cesta no per�odo, de R$ 319,66 em S�o Paulo, e levando-se em considera��o o preceito constitucional que estabelece que o sal�rio m�nimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimenta��o, moradia, sa�de, transportes, educa��o, vestu�rio, higiene, lazer e previd�ncia, o Dieese calculou que o m�nimo deveria ter sido 3,96 vezes maior do que o piso vigente no Brasil, de R$ 678.
O valor � menor do que o apurado para julho, quando o m�nimo necess�rio foi estimado em R$ R$ 2.750,83 (4,06 vezes o piso vigente). Em agosto de 2012, o Dieese calculava o valor necess�rio em R$ 2.589,78, ou 4,16 vezes o m�nimo de ent�o, de R$ 622.
Tempo de trabalho
A institui��o tamb�m informou que o tempo m�dio de trabalho necess�rio para que o brasileiro que ganha sal�rio m�nimo pudesse adquirir, em agosto de 2013, o conjunto de bens essenciais caiu na compara��o com julho. Na m�dia das 18 cidades pesquisadas pelo Dieese, o trabalhador que ganha sal�rio m�nimo teve de cumprir uma jornada de 91 horas e 21 minutos, tempo inferior �s 92 horas e 31 minutos exigidas em julho.