As empresas que fizerem uma oferta inicial de a��es (IPO, na sigla em ingl�s) ou uma opera��o subsequente (follow on) levar�o menos tempo para entrar no Ibovespa com a nova metodologia do �ndice, anunciada na quarta-feira, 11, pela BM&FBOVESPA, de acordo com Eduardo Guardia, diretor executivo de Produtos e de Rela��es com Investidores da bolsa paulista. "Essa � uma mudan�a bastante positiva e um aperfei�oamento do crit�rio de inclus�o", explicou.
Pela metodologia atual, diz Guardia, qualquer empresa que tivesse algum evento que aumentasse a sua liquidez na bolsa como, por exemplo, um IPO ou follow on, levaria um ano para poder ser eleg�vel para entrar no �ndice. "Achamos que se tiver um evento que aumentou muito a liquidez de uma empresa, a bolsa vai consider�-la no pr�ximo rebalanceamento desde que ela tenha registrado presen�a em 95% dos preg�es desde a data da sua listagem e atenda os crit�rios do �ndice de Negociabilidade", explicou.
Para que uma nova empresa listada ou que tenha feito uma oferta de a��o subsequente tenha suas a��es inclu�das no Ibovespa, seguindo a metodologia divulgada ontem pela BM&FBovespa, ela precisa cumprir os crit�rios de inclus�o, que s�o: os pap�is devem fazer parte do total de 85% mais negociado na Bolsa, acima dos 80% vigentes. Al�m disso, a a��o dever� ser negociada em 95% dos preg�es no per�odo de vig�ncia das tr�s carteiras anteriores (tamb�m acima dos 80% atuais).
Tamb�m � obrigat�rio ter participa��o em termos de volume financeiro maior ou igual a 0,1% no per�odo de vig�ncia das tr�s carteiras anteriores e n�o seja definida como penny stock (com valor da a��o abaixo de R$ 1,00).