Banc�rios de todo o pa�s ratificaram, em assembleias na noite de ontem, decis�o tomada no �ltimo dia 12, de paralisa��o por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (19). Em Belo Horizonte, os grevistas est�o entrando nas ag�ncias do Centro da cidade que ainda est�o em funcionamento para convocar os outros funcion�rios a aderirem ao movimento. Os trabalhadores tamb�m far�o um ato p�blico a partir das 12h, em frente � ag�ncia S�culo da Caixa, no quarteir�o fechado da Pra�a Sete, esquina entre as ruas Carij�s e Esp�rito Santo. Segundo o presidente do Sindicato dos Banc�rios de Belo Horizonte e Regi�o, Clot�rio Cardoso, ainda � cedo para estimar o n�mero de ag�ncias fechadas.
O coordenador do Comando Nacional dos Banc�rios e presidente da Confedera��o Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Carlos Cordeiro informou qu a categoria pede reajuste salarial de 11,93%, que corresponde � infla��o dos �ltimos 12 meses mais ganho real de 5%, al�m de melhoria na Participa��o nos Lucros e Resultados (PLR) e eleva��o do piso salarial - dos atuais R$ 1.519,00 para R$ 2.860,21.
A Federa��o Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu reajuste linear de 6,1%, que � a corre��o da infla��o. Segundo Cordeiro, banc�rios de todos os estados decidiram, na semana passada, pela paralisa��o, caso os banqueiros n�o apresentassem at� ontem contraproposta com melhores condi��es. Como a negocia��o n�o evoluiu, a categoria promoveu novas assembleias para decidir sobre a greve.
"Tivemos quatro rodadas de negocia��o, mas a Fenaban nada ofereceu de aumento real, nem valorizou o piso salarial, o que causou indigna��o e levou � greve. O Brasil est� crescendo, os bancos continuam batendo lucros recordes e, por isso, t�m obriga��o de apresentar uma proposta com conquistas econ�micas e sociais como forma de respeito e valoriza��o dos banc�rios", ressaltou o dirigente sindical.
Correios
Os trabalhadores dos Correios tamb�m mant�m greve em Minas, no entanto, a ades�o ao movimento chegou a 3,08% nessa quarta-feira, segundo balan�o divulgado pela estatal. No pa�s, 93,39% do efetivo dos Correios, ou seja, 116.244 empregados, trabalharam normalmente. O balan�o parcial desta quinta-feira ser� divulgado �s 12h, segundo a estatal.
Para garantir a entrega de cartas e encomendas e o atendimento em toda rede de ag�ncias, a a Empresa Brasileira de Correios e Tel�grafos (ECT) informou que continua aplicando medidas do seu Plano de Continuidade de Neg�cios. Entre as a��es est�o realiza��o de horas extras, mutir�es para entrega nos fins de semana e deslocamento de empregados entre as unidades.
Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 7,13% para repor perdas inflacion�rias, al�m de mais um ganho real de 15%. A categoria tamb�m reivindica um adicional linear de R$ 200 nos sal�rios e ainda outro aumento de 20% para recompor uma defasagem salarial que viria desde os anos 90, al�m da manuten��o do plano de sa�de e o fim da terceiriza��o e contrata��o de 110 mil trabalhadores.
O QUE FAZER
A Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban) informou por meio de nota que al�m dos canais eletr�nicos, a popula��o tem a disposi��o os correspondentes, que s�o casas lot�ricas, ag�ncias dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.