O processo de transi��o das condi��es monet�rias da economia mundial continua, segundo avalia��o do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, mesmo com a manuten��o das pol�ticas de est�mulo econ�mico nos Estados Unidos.
Por isso, na apresenta��o que faz na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado, Tombini tamb�m refor�ou que n�o h� novidades quanto � atua��o di�ria do BC no mercado de c�mbio, anunciada no dia 22 de agosto.
No �ltimo dia 18, o Federal Reserve (Fed - o Banco Central dos Estados Unidos) anunciou que vai manter o programa de est�mulo � economia que irriga o mercado norte-americano com US$ 85 bilh�es, em m�dia, por m�s.
A expectativa do mercado era que o Fed iniciasse a redu��o desses est�mulos. Essa expectativa levou � alta do d�lar no Brasil e em outros pa�ses, nos �ltimos meses. Com isso, o governo adotou, entre outras medidas, as interven��es no mercado de c�mbio, para suavizar a alta da moeda. Ao comentar o an�ncio norte-americano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a dizer que o BC poderia diminuir sua interven��o di�ria.
Entretanto, Tombini destacou que o Fed apenas postergou a decis�o de reduzir os est�mulos. “Isso, no nosso entender, n�o significar que o processo parou ou retrocedeu”, disse.
Segundo Tombini, o programa de atua��o di�ria no mercado cambial “est� adequado e funcionado bem”. Tombini acrescentou que o programa trouxo tranquilidade aos agentes econ�micos, que sabem que ter�o prote��o cambial caso necessitem.
Mais cedo, Tombini disse aos senadores que a percep��o de muitos agentes econ�micos est� mais pessimista do que a realidade dos n�meros. “A ind�stria apresenta retomada gradual. O setor de servi�os continua a se expandir, mas em ritmo menos intenso de que em anos anteriores. O setor agr�cola continua a apresentar safras recordes”, acrescentou.