A diretora de qualidade do Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG), Adriane Lacerda Barbato, acredita que o maior desafio do Brasil � abastecer o banco de dados com n�meros oficiais de acidentes. “Temos apenas o que � relatado por alguns consumidores. O brasileiro ainda n�o tem o costume de formalizar esses tipos de acidentes. Precisamos evoluir muito”, afirma.
A lista de acidentes de consumo no pa�s, que � liderada por produtos infantis (14%), traz, em seguida, eletrodom�sticos e similares, com 12% dos problemas. Em seguida aparecem os alimentos e similares, com 10%, entre eles intoxica��o, objetos ou bact�rias nos produtos. Em quarto lugar est�o os produtos relacionados a embalagens, com 9% de incid�ncia.
Para evitar o dano � sa�de e � seguran�a, a orienta��o � que o consumidor procure saber se o produto � certificado pelo Inmetro. “O instituto fornece o selo de qualidade apenas quando o produto passa por uma s�rie de regulamenta��es, visando a seguran�a do cliente”, explica.
Compartilhamento
O compartilhamento de informa��es j� existe em outros pa�ses, contribuindo para a preven��o de acidentes de consumo. Na �ltima semana, os ministros da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, e da Sa�de, Alexandre Padilha, assinaram uma portaria interministerial para criar o Sistema de Informa��es de Acidentes de Consumo (Siac). Novo m�todo vai permitir armazenar registros dos servi�os de sa�de sobre acidentes graves ou fatais, relacionados a produtos com potencial risco aos consumidores. (FM)