O consumo continuar� em crescimento, mas em ritmo mais moderado. Em contrapartida, os investimentos e as exporta��es l�quidas (descontadas as importa��es) ganhar�o impulso. Esse � um cen�rio tra�ado pelo Banco Central (BC), no Relat�rio Trimestral de Infla��o, divulgado hoje.
O BC destaca que a economia brasileira segue em expans�o, com ritmo de atividade do segundo trimestre maior em rela��o ao tr�s primeiros meses de 2013. O BC cita no documento a recupera��o das exporta��es e a continuidade da expans�o dos investimentos.
“Cabe notar, ainda que o cen�rio central contempla ritmo de atividade dom�stica mais intenso neste e no pr�ximo ano, ou seja, uma trajet�ria de crescimento”, acrescenta o BC. O relat�rio informa ainda que a expans�o econ�mica estar� “mais alinhada com o crescimento potencial”.
Para o BC, a demanda dom�stica “tende a se apresentar relativamente robusta, especialmente o consumo das fam�lias”. Segundo o BC, isso � consequ�ncia dos fatores de est�mulo, como o crescimento da renda e a expans�o moderada do cr�dito. Mas, na avalia��o do BC, a demanda dom�stica ainda ser� impactada, neste e nos pr�ximos semestres, por efeitos remanescentes das eleva��es da taxa b�sica de juros, a Selic.
O BC eleva a Selic quando considera que a infla��o est� em alta, com a economia muito aquecida. Quando h� alta da Selic, a tend�ncia � a redu��o do consumo.
Este ano, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do BC aumentou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, em abril, e em 0,5 ponto percentual em maio, julho e agosto. A pr�xima reuni�o do Copom este ano ser� nos dias 8 e 9 de outubro.
O BC avalia ainda que os programas de concess�o de servi�os p�blicos e as permiss�es para explora��o de petr�leo “criam boas perspectivas para os investimentos e para a produ��o industrial.” No relat�rio, o BC informou que reduziu a proje��o de crescimento da economia, este ano, de 2,7% para 2,5%.