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Estado de Minas

Paralisa��o nos EUA pode afetar v�rios setores


postado em 01/10/2013 02:13 / atualizado em 01/10/2013 08:12

A chance de os parlamentares americanos aprovarem uma lei de financiamento de curto prazo para o governo dos EUA � pequena, mas existe. No entanto, caso n�o seja aprovada qualquer medida para interromper a paralisa��o do governo, v�rias institui��es do pa�s devem amanhecer a ter�a-feira de portas fechadas. Neste caso, o mais importante � saber por quanto tempo o governo americano ficar� parado.

De acordo com dados do Morgan Stanley, a maioria das 17 paralisa��es ocorridas com governos dos EUA desde 1976, teve curta dura��o, de um a dois dias. Se essa paralisa��o acontecer e durar menos de uma semana, provavelmente ela n�o ter� impacto significativo na economia, estimam economistas. O grande risco, avalia Joel Bine, diretor da AlixPartners, ser� o clima de incerteza que a paralisa��o provocar�, "em conflu�ncia com o debate sobre o projeto para a sa�de e a perspectiva de aperto fiscal pelo Federal Reserve".

O mercado de a��es e derivativos vai continuar a funcionar nesta ter�a-feira mesmo se as atividades do governo forem paralisadas, disseram autoridades, ainda que algumas atividades regulat�rias possam desacelerar. A capacidade de manter os mercados abertos reflete a mudan�a da ind�stria em dire��o a um modelo de autorregulamenta��o que envolve ag�ncias financiadas pela ind�stria e supervis�o interna das negocia��es feitas pelas pr�prias bolsas.

Reguladores como a Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM do mercado americano) e a Comiss�o de Com�rcio de Futuros de Commodities (CFTC) j� detalharam nos �ltimos dias como v�o reduzir suas opera��es se o Congresso dos EUA n�o resolver a �ltima batalha sobre o Or�amento.

Para a ind�stria de energia, a paralisa��o do governo deve atrasar a libera��o de novas permiss�es para a busca de petr�leo e g�s em terras p�blicas, congelar a revis�o de novos planos de perfura��o de postos de petr�leo no mar, interromper planos de desenvolvimento do setor.

A permiss�o para novas explora��es em minas devem ficar paradas, mas as inspe��es em mineradoras devem continuar porque est�o � cargo da administra��o estadual.

No departamento geol�gico dos EUA apenas 43 funcion�rios entre os mais de oito mil devem permanecer no trabalho, a maioria deles no Centro de Informa��o Nacional sobre Terremotos.

No Departamento de Transportes dos EUA os planos de opera��o envolvem cerca de 15.500 funcion�rios dos 46 mil que trabalham no local e que ficar�o de licen�a. Segundo informa��es da Administra��o Federal de Avia��o (FAA, na sigla em ingl�s) as opera��es de controle de tr�fego a�reo, manuten��o e opera��o de aux�lio � navega��o, e pedidos de investiga��o de acidentes, entre outras fun��es, ser�o mantidos.


Outras atividades da FAA, como treinamento de controladores de tr�fego a�reo, inspe��es em instrumentos de seguran�a, analise de desempenho de tr�fego a�reo, entre outros devem permanecer paradas, caso o governo n�o tenha como pagar suas contas.

O setor de agribusiness deve ficar complicado porque dados cruciais do governo ficar�o perdidos. Os planos do Departamento de Agricultura dos EUA � de manter em licen�a funcion�rios respons�veis por alguns relat�rios semanais e di�rios de estat�sticas que s�o acompanhados de perto pelos investidores. Qualquer atraso na divulga��o dessas estat�sticas pode afetar o mercado de commodities e a��es.

Para a ind�stria do a�o e a confian�a do consumidor e das empresas a paralisa��o do governo americano ter� um impacto maior. A ind�stria do a�o j� est� caminhando na linha fina entre lucros e perdas e a paralisa��o vai apenas agravar esta situa��o.

Embora o setor tenha se beneficiado da recupera��o dos fabricantes americanos de carros, as �ltimas margens de lucro foram corro�das pela alta nos pre�os do min�rio de ferro e pelo legado de custos atrelado aos contratos com os grandes sindicatos.

Al�m disso, a paralisa��o do governo deve afetar as expectativas para novos projetos de gastos com infraestrutura, e a incerteza deve preocupar os consumidores, que gostariam de comprar carros e equipamentos, e empres�rios que gostariam de investir no uso intensivo de a�o.


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