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Estado de Minas

Regras ter�o de ser alteradas se governo quiser validar fus�o da Vivo com a TIM

Virtual fus�o das duas maiores operadoras de telefonia celular do pa�s depende da autoriza��o da Anatel e do Cade


postado em 05/10/2013 07:01 / atualizado em 05/10/2013 12:33

Bras�lia – O governo ter� de mexer nas regras do setor de telecomunica��es, caso queira validar em territ�rio nacional o controle acion�rio da espanhola Telef�nica, dona da Vivo, sobre a Telecom Italia, propriet�ria da TIM. Para especialistas, a inclina��o de autoridades no sentido de tolerar uma eventual uni�o das duas marcas, mediante uma divis�o arbitrada dos atuais ativos de cada uma – na �rea geogr�fica da cobertura do sinal e das respectivas carteiras de clientes –, encontrou obst�culos t�cnicos e jur�dicos.

A virtual fus�o das duas maiores operadoras de telefonia celular do pa�s, concentrando 55% do mercado, depende da autoriza��o da Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel) e do Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade). A presidente Dilma Rousseff deixou apenas a cargo do Cade a palavra final, enquanto representantes dos dois �rg�os, sobretudo os de defesa da concorr�ncia, j� deram sinais contr�rios ao movimento, apontando a venda da TIM como sa�da legal e �bvia.

S� a abertura para um novo competidor garantiria n�veis razo�veis de concorr�ncia, al�m de evitar qualquer contesta��o legal sobre a reparti��o de empresas, avaliou T�cito Matos, advogado especializado em telecomunica��es, do Escrit�rio L.O. Batista. Ele n�o tem d�vidas que ser� preciso fazer mudan�as na legisla��o para permitir solu��es alternativas.

Sem se mexer nas frequ�ncias j� existentes, a �nica chance a seu ver para viabilizar cen�rio menos desfavor�vel ao consumidor, embora n�o menos controversa, seria a venda de rede instalada para um terceiro. Desconhece a lei quem pensa em dividir clientela, que tem o direito de escolher operadora, e mercados de um neg�cio que n�o trata de ondas magn�ticas e n�o espa�os f�sicos, lembrou.

Entre as especula��es envolvendo o governo est� a hip�tese de uma divis�o dos ativos da TIM entre as demais concorrentes, Vivo, Claro e Oi. A possibilidade foi r�pida e duramente rebatida na semana passada pelo vice-presidente da operadora italiana no Brasil, Mario Girasole. A TIM n�o � lingui�a para ser fatiada, protestou.

O suposto plano de reorganiza��o envolveria a transfer�ncia compuls�ria de todos os clientes da TIM em S�o Paulo e no Sul para a Oi, e os que tem em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no Nordeste para a Claro. O resto continuaria com a Telef�nica. Os s�cios da Telecom Italia avisaram que resistir�o a entregar os mais valiosos ativos: as opera��es da TIM no Brasil e na Argentina.

'NUVENS CARREGADAS'
Celso Campilongo, ex-conselheiro do Cade, acredita que a avalia��o do �rg�o antitruste em torno do novo neg�cio, envolvendo o controle do capital, precisa ser deflagrada antes de janeiro, quando dever� ser sacramentado na Europa. A fus�o pode at� ser aprovada no Brasil, mas dentro de um quadro de nuvens carrregadas, sublinhou.

Para ele, enquanto a fus�o representa grave desafio regulat�rio – e at� tecnol�gico – para lidar como uma base agregada de 160 milh�es de clientes, a op��o de vender a vice-l�der vai redefinir a competi��o pela telefonia m�vel, com a entrada de novos grupos. Apesar de a consolida��o de mercados ser uma tend�ncia mundial, o sistema nacional de defesa da concorr�ncia j� alertava desde 2010 para perigos envolvendo avan�o da Telef�nica sobre a holding da Telecom Italia, disse.

 


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