A presidenta da Petrobras, Gra�a Foster, disse hoje, que a dire��o da estatal vai redobrar os cuidados com os indicadores financeiros como resposta ao rebaixamento da nota que a empresa sofreu na semana passada pela ag�ncia de classifica��o de risco Moody's.
A Petrobras passou da nota A3 para Baa1, depois da an�lise de dois crit�rios: o primeiro considera o grau de endividamento da empresa em rela��o ao dinheiro em caixa e o segundo, a possibilidade da empresa manter fluxo negativo de caixa ao longo dos pr�ximos anos.
“Ningu�m gosta de ganhar nota baixa”, disse Gra�a, depois de participar de uma sess�o solene no Congresso Nacional em homenagem aos 60 anos da Petrobras, completados no �ltimo dia 3. Mesmo mesmo reconhecendo os motivos da avalia��o negativa, Gra�a ressaltou que a Petrobras ainda � a mais bem avaliada empresa brasileira. "� um alerta, e a Petrobras est� atenta a todas as suas melhorias e necessidades”, afirmou a presidenta da empresa.
Gra�a Foster lembrou que, at� 2020, a Petrobras vai dobrar a produ��o di�ria de barris de petr�leo – hoje em 2 milh�es por dia. Ainda assim, a presidenta da Petrobras disse que a empresa n�o deve chegar � m�dia da meta estipulada para este ano, como j� tinha alertado nos primeiros meses de 2013. “Mas ainda � cedo para falar de meta cumprida ou n�o cumprida”, completou.
A presidenta da Petrobras considera natural que haja interesse mundial sobre as atividades da empresa e disse que, muitas vezes, a curiosidade n�o se revela apenas em atos de espionagem, como os que foram denunciados recentemente.
“Independentemente da espionagem, o pr�prio volume de reservas [de petr�leo] do Brasil e sua capacidade objetiva de produzi-lo motivam o interesse mundial. Sem d�vida, as reservas que temos s�o expressivas, se comparadas �s reservas internacionais, e � fato inequ�voco que estamos, sim, produzindo o pr�-sal. Mas isso se d� de forma direta. A Petrobras � muito procurada pelas empresas”, enfatizou.