O avan�o maior dos pre�os da carne bovina e a queda menos intensa da parte in natura foram os maiores respons�veis pela press�o mais expressiva captada pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S) no grupo Alimenta��o no in�cio de outubro. A avalia��o � do coordenador do indicador, Paulo Picchetti, que, em entrevista ao Broadcast, servi�o de informa��es em tempo real da Ag�ncia Estado, afirmou que essa tend�ncia deve continuar ao longo do m�s, fazendo com que o conjunto de pre�os seja o grande destaque da infla��o do per�odo.
Na primeira quadrissemana de outubro, o grupo Alimenta��o apresentou alta de 0,41% ante varia��o positiva de 0,14% no fim de setembro. No mesmo per�odo, o IPC-S registrou infla��o de 0,38% ante 0,30%.
De acordo com Picchetti, o pre�o m�dio da carne bovina subiu 1,81% contra avan�o anterior de 1%. Representante maior da parte in natura, o segmento de Hortali�as e Legumes recuou 11,54%, pouco menos do que o decl�nio de 12,54% do fim de setembro.
"Na parte de carne, � normal esse aumento. Na parte de in natura, nada � normal", disse Picchetti, lembrando da tradicional volatilidade que afeta esta se��o da Alimenta��o. "A tend�ncia � continuar reduzindo esta queda", afirmou, referindo-se especialmente ao segmento de Hortali�as e Legumes.
Detalhe importante entre os produtos in natura � que as quedas dos principais itens que ajudaram a impedir altas mais intensas do IPC-S j� foram menos expressivas do que as do encerramento de setembro. Na primeira quadrissemana, a batata inglesa recuou 21,51% ante baixa de 22,42%. A cenoura, por sua vez, mostrou varia��o negativa de 21,52% ante decl�nio de 21,69%.
Fora da parte in natura, Picchetti chamou a aten��o para um segmento que chegou a ser vil�o da Alimenta��o, mas que, agora, tende a ajudar a aliviar o impacto de alta no grupo. Entre o fim de setembro e o come�o de outubro, o avan�o m�dio nos pre�os da parte de Latic�nios passou de 0,72% para 0,49%, destacou o coordenador do IPC-S.