O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avan�ou 0,5% no m�s de setembro em rela��o a agosto, considerando os dados ajustados sazonalmente. "O resultado sinaliza modera��o ap�s as fortes varia��es em julho, de 7,2%, e agosto, de -2,3%", destacou o Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Getulio Vargas (Ibre/FGV), nesta sexta-feira, 11, em nota.
A m�dia m�vel trimestral do indicador ainda sugere "gradual piora" do mercado de trabalho no segundo semestre de 2013. A funda��o destacou que as classes que mais contribu�ram para a subida do ICD em setembro foram a dos consumidores com renda familiar entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou 0,8%; e a dos que possuem renda familiar at� R$ 2.100,00, com varia��o de 0,7%.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) registrou leve avan�o, de 0,1%, em setembro sobre agosto. "O resultado sinaliza uma estabiliza��o ap�s as oscila��es nos �ltimos dois meses, de queda de 5,7%, em julho e alta de 2,6%, em agosto". "A poss�vel acomoda��o, no entanto, n�o muda a tend�ncia decrescente no ritmo de contrata��es da economia brasileira", diz a nota da FGV.
Para chegar a esse resultado, os componentes do IAEmp se distribu�ram entre n�veis opostos. Nos extremos, o indicador da Sondagem do Consumidor, que mede a perspectiva de encontrar emprego futuro na pr�pria regi�o, ficou em 4,3%, enquanto o indicador da Sondagem de Servi�os, que mede o otimismo por parte do empresariado quanto a futuras contrata��es, teve queda de 1,1%. O IAEmp � formado por uma combina��o de s�ries extra�das das Sondagens da Ind�stria, de Servi�os e do Consumidor.