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Estado de Minas

Alta de pre�os contamina mais produtos no IPC-S do m�s


postado em 16/10/2013 14:43 / atualizado em 16/10/2013 15:06

O pesquisador da Funda��o Getulio Vargas (FGV) Paulo Picchetti informou, nesta quarta-feira, ao Broadcast, servi�o de informa��es em tempo real da Ag�ncia Estado, que o indicador de difus�o do �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana do m�s (�ltimos 30 dias terminados em 15 de outubro) alcan�ou o n�vel de 68,53%. O resultado foi superior ao de observado na primeira leitura do m�s (�ltimos 30 dias encerrados em 7 de outubro), de 66,47%, e atingiu a maior marca desde o fim de mar�o, quando bateu no n�vel de 70,88%. Na segunda quadrissemana de setembro (30 dias terminados no dia 15 do m�s passado), o n�mero chegou a 63,82%.

A medida do indicador de difus�o representa o porcentual de pre�os de itens em alta do IPC-S, que � coordenado por Picchetti. O �ndice de infla��o da FGV abrange sete capitais do Pa�s: S�o Paulo, Rio de Janeiro, Bras�lia, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

Na segunda medi��o de outubro, o IPC-S apresentou taxa de infla��o de 0,45% ante taxa de 0,38% verificada na primeira leitura do mesmo m�s e eleva��o de 0,27% observado na segunda quadrissemana de setembro.


De acordo com Picchetti, o que chamou aten��o no �ndice de difus�o da segunda quadrissemana de outubro ante o do fim de mar�o � que, no encerramento do terceiro m�s de 2013, o indicador estava fortemente influenciado pela alta expressiva do grupo Alimenta��o, na �poca de 1,31%. Agora, com o mesmo grupo apresentando varia��o positiva mais amena, de 0,63%, o coordenador do IPC-S avaliou que o cen�rio de alta de pre�os, apesar de dentro do esperado, est� bem mais "espalhado" em outros grupos do que em mar�o.

"Sempre digo que o �ndice de difus�o � altamente correlacionado com Alimenta��o por este ser o grupo mais numeroso de itens, mas, com esses n�meros mais recentes, a an�lise � de que estamos com uma difus�o relativamente alta e que, desta vez, n�o � predominantemente em fun��o da parte de alimentos", comentou Picchetti.

Conforme o coordenador, um detalhe importante que pode explicar o maior espalhamento da infla��o em outubro vem do n�o t�o menos numeroso grupo Servi�os, cuja alta passou de 0,66% na primeira quadrissemana do m�s para 0,74% na segunda. No per�odo, uma das grandes press�es para o grupo veio do item passagem a�rea, que saiu de uma varia��o positiva modesta, de 0,10%, para uma eleva��o importante, de 6,11%. (Flavio Leonel - [email protected])


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