O Ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou nesta sexta-feira, que cerca de 700 militares atuar�o no refor�o da seguran�a do leil�o da �rea de Libra, na camada do pr�-sal, na segunda-feira, no Rio. Segundo Amorim, entre os militares estar�o oficiais do Ex�rcito e da For�a Nacional e policiais militares. Sobre a avalia��o de risco � realiza��o do leil�o e de viol�ncia em protestos programados por movimentos sociais contr�rios � licita��o, o ministro afirmou que "se n�o houvesse risco, n�o teriam nos chamado."
"O que ocorreu foi que o governador (S�rgio Cabral) pediu o apoio das For�as Armadas porque considerou que as for�as do Estado n�o eram suficientes e isso � o que prev� a Constitui��o; estaremos l� com esse objetivo, � uma situa��o excepcional que eu espero que seja resolvida da melhor forma poss�vel", pontuou Amorim, ap�s ministrar uma palestra na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O ministro afirmou ainda que o n�mero total de oficiais que v�o participar da opera��o de seguran�a pode aumentar. "Mas acredito que tudo ocorrer� na maior tranquilidade", ressaltou Amorim.
A palestra do ministro foi interrompida em diversos momentos por estudantes que, com gritos de guerra, vaias e cartazes, questionavam a presen�a dos militares durante o leil�o. Perguntado por um aluno se a participa��o de empresas estrangeiras no leil�o de Libra representaria um risco � soberania nacional, o ministro se limitou a afirmar que "o leil�o � realizado de acordo com a legisla��o existente, definida pelo Congresso, que � uma institui��o democr�tica". Os estudantes tamb�m protestaram contra a atua��o da Pol�cia Militar do Rio durante as manifesta��es populares, ao que Amorim respondeu que "algum tipo de pol�cia deve existir."