Os petroleiros completam hoje (20) o quarto dia de paralisa��o da greve nacional por tempo indeterminado convocada contra o leil�o do Campo de Libra, na camada do pr�-sal; pelo acordo coletivo de trabalho que est� em negocia��o com a Petrobras; e contra o Projeto de Lei (PL) 4.330, em tramita��o na C�mara dos Deputados, que pretende expandir a terceiriza��o da m�o de obra no pa�s.
O Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, obteve no final do dia de ontem (19) uma liminar na Justi�a que garante a sa�da dos petroleiros que estavam trabalhando h� mais de 12 horas na Refinaria Duque de Caxias (Reduc). A decis�o da Justi�a determina que, caso os trabalhadores permanecessem ap�s esse per�odo no local de trabalho, a Petrobras seria obrigada a pagar multa de R$ 10 mil por hora, por trabalhador. Os petroleiros come�aram a deixar o local de trabalho na noite passada e entregaram a produ��o �s equipes de conting�ncia da Petrobras, formada por gerentes, supervisores e engenheiros, que t�m fun��o gratificada, e passaram a exercer a opera��o das unidades. De acordo com o presidente do sindicato, Sim�o Zanardi, duas unidades da Reduc est�o completamente paralisadas: a unidade de parafina, que serve para o uso de produtos parboilizados, como o arroz e outros tipos de alimentos, e tamb�m na ind�stria de tinta, borracha e pneus; e ainda a unidade de destila��o de �leo lubrificante. O coordenador-geral da Federa��o �nica dos Petroleiros (FUP), Jo�o Antonio Moraes, disse que os petroleiros v�o priorizar uma manifesta��o para amanh�, entre 8 e 9 horas, em Bras�lia, em frente ao Congresso Nacional, onde os petroleiros est�o acampados. Moraes disse que uma manifesta��o nas proximidades do hotel onde ocorrer� o leil�o, no Rio, � praticamente imposs�vel, "devido ao uso da tropa de guerra montada pelo Ex�rcito". O dirigente disse ainda que a Petrobras convocou para amanh� �s 10h, na sede da empresa no Rio, uma reuni�o para tratar da data-base dos petroleiros. No documento, a Ger�ncia de Recursos Humanos da estatal informa que apresentar� nova proposta para o acordo coletivo de trabalho 2013. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 16,53%. A Petrobras ofereceu at� agora um aumento de 6,09% (varia��o do IPCA) no sal�rio-base, al�m de 7,68% na remunera��o m�nima por n�vel e regime (RMNR) e um abono equivalente a uma remunera��o ou R$ 4 mil, o que for maior.