Leil�o de Libra ser� feito 'de qualquer maneira', diz Michel Temer

O vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, disse n�o acreditar que os protestos contra o leil�o de Libra possam prejudicar a realiza��o do evento e lamentou que haja viol�ncia nas manifesta��es. "N�o acredito (que protesto prejudique o leil�o). Acho que ser� feito de qualquer maneira", avaliou o vice-presidente na manh� desta segunda-feira, 21, ao deixar o pr�dio da Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), no bairro da Liberdade, onde se reuniu com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aur�lio Mello, e dirigentes da faculdade.

O leil�o acontecer� �s 14h, no Rio de Janeiro. At� o momento, j� h� participa��o de black blocs no protesto contra o leil�o e dois manifestantes e um policial ficaram feridos. "Eu lamento porque essas coisas n�o podem acontecer. N�o pode haver viol�ncia nas manifesta��es. O que pode haver � manifesta��o declarando a posi��o", respondeu o presidente, ao ser questionado sobre o assunto. Manifestantes depredaram abrigos de �nibus na Avenida L�cio Costa, onde fica o Hotel Windsor, local do leil�o. V�rias lixeiras tamb�m foram queimadas. O grupo � formado por cerca de 400 pessoas, entre eles black blocs e sindicalistas.

O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, tamb�m disse que n�o h� risco de o leil�o ser inviabilizado por amea�as de seguran�a. "N�o tem risco. A seguran�a est� seguindo o padr�o recomendado", disse.

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Depois de dois intensos confrontos com homens da For�a Nacional de Seguran�a, na manh� de hoje (21), pr�ximo ao Windsor Barra Hotel, onde ocorrer� �s 15h o leil�o do Campo de Libra, manifestantes contr�rios � licita��o fizeram uma barreira com tapumes de a�o para se proteger das balas de borracha e bombas de efeito moral e de g�s lacrimog�neo arremessadas pelos policiais.

Os manifestantes, a maioria mascarados, est�o posicionados a cerca de 100 metros do bloqueio da For�a Nacional e, a qualquer movimenta��o deles, os agentes reagem lan�ando as balas de borracha e bombas. H� grupos tamb�m na Pra�a do O, que fica a dois quarteir�es do hotel. Al�m das armas n�o letais, os homens da For�a Nacional de Seguran�a est�o armados com fuzis e escopetas.

Os confrontos deixaram, pelo menos, seis feridos – tr�s manifestantes, um policial da For�a Nacional, um fot�grafo e uma jornalista. Nenhum com gravidade.

Os manifestantes viraram e incendiaram um carro da Rede Record, al�m de quebrar sem�foros e um ponto de �nibus na Avenida L�cio Costa, onde fica o hotel. Os quiosques do cal�ad�o da praia fecharam, mas muitos curiosos acompanham a movimenta��o. Enquanto isso, banhistas aproveitam o mar calmo e o sol forte.