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Estado de Minas

A��es da Petrobras recuperam um ano em um dia


postado em 22/10/2013 06:00 / atualizado em 22/10/2013 06:47

A falta de concorr�ncia no leil�o de Libra pode n�o ter sido boa para o governo, mas foi excelente para as a��es da Petrobras, que conseguiram zerar o preju�zo do ano inteiro em apenas uma tarde e ainda puxaram o �ndice da Bolsa de Valores de S�o Paulo (BM&FBovespa) para a maior valoriza��o desde maio. O Ibovespa fechou em alta de 1,26%, a 56.077 pontos. Os pap�is ordin�rios da Petrobras subiram 4,92% a R$ 17,69, enquanto as a��es preferenciais tiveram alta de 5,30% a R$ 18,88. O desempenho, que resultou de uma movimenta��o de R$ 852 milh�es em bolsa, superou o preju�zo acumulado no ano dos pap�is Petro, de 4,5%.

Entretanto, com uma participa��o de 40% no cons�rcio vencedor para explora��o do maior campo de petr�leo do pr�-sal, a estatal pode ter que desembolsar R$ 6 bilh�es dos R$ 15 bilh�es que o grupo ter� que pagar � Uni�o a t�tulo de um b�nus de assinatura do contrato. Na avalia��o da analista da Corretora Conc�rdia Karina Freitas, existe a perspectiva de que o parte desse b�nus possa ser financiado pelos chineses.

“O ministro Mantega garantiu que a Petrobras teria caixa para bancar os R$ 6 bilh�es, mas existe um informa��o, n�o oficial, de que os chineses entraram no cons�rcio para financiar a parte da estatal no b�nus. Nesse caso, a Petrobras pagaria depois, em barris de petr�leo”, explicou a especialista. Karina acrescentou que o movimento da bolsa n�o � uma tend�ncia, apenas um entusiasmo dos investidores, porque a petroleira ainda tem um cen�rio nebuloso para desenvolver seu plano de neg�cios.

“Libra exige um investimento pesado e h� muito risco. Ainda existem d�vidas se a empresa ter� ou n�o que arcar com os 40% do b�nus de R$ 15 bilh�es. E n�o podemos esquecer que ela ainda precisa lidar com a defasagem dos pre�os dos combust�veis, que beira os 10%”, disse.

Para o economista-chefe da DX Investimentos, Lino Gill, uma das vantagens que elevaram as a��es Petro foi o leil�o ter sa�do pelo valor m�nimo de �leo-lucro exigido pelo governo federal, que era de 41,65%. “N�o houve �gio, ou seja, o cons�rcio ter� maior retorno. Al�m do mais, a entrada de outros participantes (Shell e Total), al�m das estatais chinesas, confere maior credibilidade ao cons�rcio porque essas companhias exigem um retorno m�nimo para participa��o em novos projetos”, afirmou.


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