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Estado de Minas

Greve dos banc�rios aumentou uso do cheque especial, que tem juros mais altos

A taxa de juros do cheque especial subiu 4,4 pontos percentuais de agosto para setembro, chegando a alcan�ar 143,3% ao ano


postado em 29/10/2013 15:27

Com a greve dos banc�rios, os clientes usaram mais o cheque especial, mesmo com taxa de juros mais alta em rela��o a outras modalidades para pessoas f�sicas, disse hoje o chefe do Departamento Econ�mico do Banco Central (BC), Tulio Maciel. A greve dos banc�rios come�ou no dia 19 de setembro e terminou em meados deste m�s.

De acordo com Maciel, com a greve, os clientes deixaram de fazer dep�sitos para cobrir a conta e n�o tiveram acesso a modalidades de cr�dito com taxas mais baixas. “O cheque especial, quer seja pela restri��o ao acesso para dep�sito ou por ser cr�dito prontamente dispon�vel, pode ter crescido nesse per�odo por causa da paralisa��o”, disse ele.

A taxa de juros do cheque especial subiu 4,4 pontos percentuais de agosto para setembro, chegando a alcan�ar 143,3% ao ano. O saldo dessa modalidade subiu 4,3%, em setembro, atingindo R$ 22,032 bilh�es.

Maciel acrescentou que, no caso de cr�dito imobili�rio, modalidade em que � preciso ter acesso �s ag�ncias para fechar os contratos, houve redu��o nas concess�es. De agosto para setembro, a queda nas concess�es do cr�dito imobili�rio ficou em 9,5%. As concess�es desse tipo de cr�dito totalizaram R$ 10,234 bilh�es para pessoas f�sicas.


No total, as concess�es de cr�dito com recursos livres para pessoas f�sicas ca�ram 8,8%, no m�s, e ficaram em R$ 18,280 bilh�es. O saldo total das opera��es de cr�dito (R$ 2,598 bilh�es) teve expans�o de 0,8%, em setembro. Em agosto o crescimento foi maior: 1,3%.

Segundo Maciel, a valoriza��o da taxa de c�mbio tamb�m levou a essa modera��o no saldo das opera��es de cr�dito. Isso porque parte do cr�dito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) est� vinculado � varia��o da taxa c�mbio. “Quando o d�lar varia, esse estoque aferido em reais tamb�m varia. E esse foi um aspecto que diferenciou este resultado de resultados anteriores”, explicou o diretor do BC.

A modera��o no saldo das opera��es de cr�dito foi acompanhada por taxas de juros mais caras. A taxa de juros cobrada das fam�lias subiu 0,7 ponto percentual,de agosto para setembro. No m�s passado, a taxa ficou em 37,2% ao ano para o cr�dito com recursos livres. Para as empresas, houve alta de 0,1 ponto percentual, ao registrar 20,7% ao ano, em setembro.

No cr�dito com recursos direcionados (empr�stimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a taxa para as empresas ficou est�vel em 7,4% ao ano e subiu 0,1 ponto percentual para as fam�lias (7% ao ano).

Segundo Maciel, o aumento dos juros � consequ�ncia das eleva��es da taxa b�sica de juros da economia (Selic). Os juros b�sicos, definidos pelo Banco Central, servem de refer�ncia para as demais taxas do mercado. Atualmente, a Selic est� em 9,5% ao ano.


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