O gerente do departamento de energia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), Eduardo Barros das Chagas, afirmou nesta quarta-feira, 06, que os desembolsos da institui��o para o setor de energia e log�stica devem ficar pr�ximos a R$ 29 bilh�es neste ano. No primeiro semestre de 2013, a libera��o de cr�dito para projetos desta �rea atingiu R$ 12 bilh�es. Ele destacou que esse n�mero era bem menor em 2003, quando ficou em R$ 2,7 bilh�es.
Chagas destacou que os financiamentos do BNDES para projetos de infraestrutura atingiram R$ 184 bilh�es de 2008 a 2011 e dever�o saltar para R$ 250 bilh�es entre 2013 e 2016. Neste setor, um dos principais destaques da libera��o de cr�ditos � a �rea de energia, que recebeu R$ 82,2 bilh�es entre 2008 e 2011. Esse valor deve subir para R$ 85,1 bilh�es de 2013 a 2016. O banco n�o informa dados relativos a 2012.
De acordo com o executivo do BNDES, da capacidade de gera��o de energia de 123 gigawatts no Brasil, 45 gigawatts foram viabilizados por financiamentos de projetos pelo banco de fomento entre 2003 e 2012. Segundo ele, eletricidade e log�stica receberam um total de R$ 292 bilh�es no per�odo. "Somente na �rea de transmiss�o, foram financiados 24 mil quil�metros", destacou.
"No setor de energia e log�stica, foram apoiados pelo banco 55 projetos em 2003. Esse n�mero chegou a 166 em 2012 e n�o tenho d�vidas que deve chegar a 200 projetos em dois ou tr�s anos", destacou. Ele fez os coment�rios durante palestra em evento em S�o Paulo.
PSI
Em rela��o ao Programa de Sustenta��o do Investimento (PSI) ele afirmou n�o saber se "vai ou n�o continuar" depois de 31 de dezembro. "Esta � uma quest�o que est� com o Tesouro. N�o temos defini��es sobre o tema", comentou Chagas. O PSI empresta recursos para empresas ampliarem a Forma��o Bruta de Capital Fixo com taxas de juros reais negativas.
O governo est� fazendo estudos para avaliar os gastos de recursos p�blicos que seriam necess�rios para dar continuidade, mesmo de forma parcial, do PSI em 2014. Um dos focos principais do Poder Executivo para realizar tais estimativas � a gera��o de super�vit prim�rio e conter os desembolsos do Tesouro para os bancos oficiais no pr�ximo ano.