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Estado de Minas

Indicador do Banco Central aponta retra��o no 3� tri


postado em 15/11/2013 09:32

Os n�meros do Banco Central indicam que a economia brasileira fechou o terceiro trimestre em queda, ainda que pequena. O �ndice de Atividade Econ�mica do Banco Central (IBC-Br), que � uma esp�cie de pr�via do Produto Interno Bruto (PIB), fechou o trimestre com um recuo de 0,12% em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado, j� descontados os efeitos sazonais.

O arrefecimento demonstrado pelo IBC-Br se contrap�e ao resultado do PIB do segundo trimestre, que surpreendeu ao mostrar expans�o de 1,5%. A poss�vel confirma��o dessa an�lise mais pessimista, que � majorit�ria entre os economistas, s� ser� conhecida quando o IBGE divulgar o desempenho do PIB no per�odo.

Os n�meros do BC azedaram o humor de analistas do mercado para o fim do ano. Mesmo assim, a autoridade monet�ria n�o deve se desviar do rumo de eleva��o da taxa b�sica de juros, que hoje est� em 9,5% ao ano.

Avaliado como importante indicador antecedente, o IBC-Br indicou estabilidade (-0,01%) em setembro na compara��o com agosto. O “mau humor” se instalou no mercado porque a expectativa era de uma alta do �ndice em torno de 0,2%.

Com os n�meros em m�os, os economistas passaram a v�spera de feriado refazendo suas planilhas. Os c�lculos dos profissionais consultados pelo AE Proje��es, servi�o da Ag�ncia Estado, come�aram a apontar predominantemente para um per�odo de contra��o econ�mica no terceiro trimestre.

O levantamento, realizado com 30 analistas, vai de uma queda de 0,5% do PIB at� um crescimento de 0,2%. Apenas uma institui��o prev� alta e cinco esperam estabilidade.


Ind�stria. Al�m da base de compara��o mais forte, pesou, para os profissionais, a baixa de 1,4% da produ��o industrial no per�odo. Ela n�o conseguiu ser totalmente anulada nem pela expans�o de 3,20% de julho a setembro no setor varejista. Da� a import�ncia do fato novo que deve ser incorporado aos pr�ximos c�lculos do PIB: a Pesquisa Mensal de Servi�os (PMS).

Divulgada pela primeira vez em agosto, a PMS deve suprir a lacuna de informa��es sobre o setor, que � o maior da economia atualmente e tinha poucos registros hist�ricos. A inten��o de se buscar um perfil mais exato sobre como caminha a economia brasileira pode tornar o IBC-Br um indicador com menor ader�ncia ao PIB.

“Tivemos um desempenho bom da ind�stria, o investimento veio bem e o consumo, mais fraco. A economia vinha numa boa intensidade. Era a composi��o que gostar�amos de ver no PIB (do terceiro trimestre): consumo contido e investimento se acelerando”, disse o economista-chefe do Banco J. Safra e ex-secret�rio do Tesouro Nacional, Carlos Kawall.

Fim do ano

Um ritmo de atividade mais contido tamb�m deve ser verificado no quarto trimestre de 2013, segundo o economista-chefe da Mau� Sekular, Alessandro del Drago, que projeta uma taxa de 0,1% para o per�odo final do ano. “N�o tem por que crescer mais. Deve ser uma recupera��o muito t�mida”, previu.

O compromisso feito na �ltima ata de reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria do BC, que elevou a taxa b�sica de juros, a Selic, em 0,5 ponto porcentual, pesar� mais que o IBC-Br no pr�ximo encontro do Copom, em duas semanas.

A avalia��o, feita pelo economista para o Brasil e Portugal da Oxford Economics, Marcos Casarin, � de que os n�meros s�o insuficientes para alterar o plano de voo para os juros tra�ado pelo Banco Central.

“O BC praticamente garantiu uma alta de 0,50 ponto porcentual ao manter as mesmas palavras (da ata anterior)”, argumentou. “O mundo est� de olho no Brasil. Se o BC vacilar agora, vai dar um sinal horr�vel ao mercado. Por isso, para o BC mudar de ideia, o IBC-Br teria de ter vindo muito pior do que veio.”


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