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Estado de Minas

Mercado de equipamentos el�tricos para cabelos deve fechar 2013 com crescimento de 15%

De olho no lucro, fabricantes investem em tecnologia, cores e modelos


postado em 16/11/2013 06:00 / atualizado em 16/11/2013 07:38

Vivian Cardoso, com a cabeleireira Vilma, faz escova progressiva e, em casa, tem prancha e secador(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Vivian Cardoso, com a cabeleireira Vilma, faz escova progressiva e, em casa, tem prancha e secador (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Est� aberta a guerra no mercado de equipamentos el�tricos para tratamento de cabelos. S�o secadores, chapinhas e modeladores de cachos que passaram a ser o foco de grandes ind�strias. Elas est�o de olho no item que lidera disparado a vaidade feminina: as madeixas. Op��o de modelos – e cores – n�o falta nas prateleiras. Os lan�amentos agora chegam coloridos, com at� quatro temperaturas, mais compactos, com �ons negativos (que ajudam a revitalizar e manter o fio com umidade natural) e l�mpada hal�gena (contribui para manter a hidrata��o natural do fio). Os fabricantes – e lojistas – esperam crescimento de at� 15% nos neg�cios neste ano.


A insatisfa��o do p�blico feminino com os cabelos crespos, ondulados e lisos – isso mesmo, lisos! – ajuda a engordar o caixa das ind�strias. Cerca de 64% das brasileiras t�m cabelos ondulados ou crespos e 68% est�o insatisfeitas com o tipo de cabelo, segundo pesquisas dos fabricantes de produtos para tratamento de cabelo. Mas as mulheres de cabelos lisos tamb�m usam os secadores e chapinhas para deix�-los ainda mais lisos, sem nenhuma ondula��o, frizz ou arrepiados. Com isso, a presen�a de secadores e pranchas nos lares brasileiros passou de 20% para 30% em 10 anos, segundo dado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).


“O cabelo � a moldura do rosto. E o tipo liso facilita o dia a dia da mulher brasileira”, explica Gracie Cury, gerente de Marketing da italiana Ga.Ma Italy, que est� em segundo lugar nas vendas de pranchas e secadores no pa�s. Na sua avalia��o, � mais f�cil ter o cabelo liso do que bem cacheado. “N�o � todo mundo que tem a pr�tica de fazer os cachos”, diz. A Ga.Ma tem mais de 20 modelos de pranchas, 16 secadores e tr�s  tipos de modeladores de cachos. Este ano lan�ou dois tipos de pranchas, as Urbans, linha mais estilizada, com pre�o em torno de R$ 150.


As pranchas representam de 40% a 50% das vendas da empresa e os secadores em torno de 30%, segundo Gracie. “As vendas est�o crescendo, pois nos �ltimos anos trouxemos inova��o e novos modelos”, diz. Para este ano, a marca espera expandir os neg�cios entre 10% e 15%. A Arno trouxe para o mercado a linha Professional Beauty, como os secadores Arno Power Pro, com motor profissional. Segundo a empresa, a nova linha vai ao encontro das necessidades das brasileiras, que buscam por produtos e resultados profissionais em casa.


A Taiff lan�ou neste ano duas cores para a fam�lia de secadores e chapas da s�rie Colors: amarelo e pink. “Os produtos oferecem detalhes nas cores e s�o perfeitos para espa�os despojados ou para quebrar a seriedade de qualquer sal�o de beleza”, afirma Luciana Reis, do marketing da Taiff. Com o avan�o tecnol�gico acelerado, diz, os consumidores se tornaram mais vaidosos e exigentes. “Eles seguem uma rotina quase que di�ria no cuidado com os fios e est�o atentos aos benef�cios e riscos dos tratamentos de beleza, buscando op��es cada vez mais saud�veis”, observa.

ITEM VITAL
Pesquisa realizada com mulheres de todo o pa�s, encomendada pela Arno � Conecta – do Grupo Ibope –, mostra que 63% delas v�o ao sal�o de beleza para fazer escova no cabelo. A import�ncia dos cuidados com os fios fica clara com as informa��es coletadas: 34% gastam entre 30 minutos e 1 hora cuidando das madeixas todos os dias. Ou seja, em um ano essas mulheres demandam cerca de 15 dias apenas ao trato dos cabelos. Das participantes, 93% disseram que possuem secador de cabelo em casa e, dessas, 63% consideram o item vital para arrumar o cabelo.
A estudante de direito Vivian Ferreira Cardoso faz parte do batalh�o de mulheres que prefere as madeixas lisas e vai com frequ�ncia aos sal�es de beleza esticar os fios. “Eu nunca uso cacheado, n�o gosto”, diz. Ela faz escova progressiva a cada tr�s ou quatro meses e seca o cabelo todas as vezes que lava. Em casa, tem secador e prancha. “Para falar a verdade, nenhuma amiga minha usa cabelo cacheado. Todo mundo prefere liso. Todas t�m prancha e secador em casa.”

Faturamento de R$ 6,7 bilh�es As produtos para cabelo (colorir/descolorir, condicionadores, fixadores/modeladores, permanente/alisantes, produtos para tratamentos e xampus) lideram disparado as vendas do segmento de cosm�ticos. Representam 22,8% dos neg�cios da Associa��o Brasileira da Ind�stria de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosm�tica (Abihpec), seguido das fragr�ncias (16,2%). O faturamento anual do setor com o segmento de cabelo supera R$ 6,7 bilh�es por ano no pa�s.

Vendas aquecidas no fim do ano

A rede Ricardo Eletro espera vender 60 mil pe�as entre secadores e chapinhas at� o Natal, com neg�cios na ordem de R$ 3 milh�es. O gerente de Port�teis da empresa, Luciano Willians, afirma que o aumento � de 8% em rela��o ao ano passado. A procura por chapinha, diz, � cerca de 30% maior do que a de secadores de cabelo.


Nos sal�es de beleza, os tratamentos para alisar os fios ajudam a aquecer os neg�cios. A cabeleireira Maria Ant�nia da Silva est� na profiss�o h� 20 anos. Ela conta que a escova progressiva � respons�vel por 60% da demanda da clientela. “Tem gente que tem o cabelo liso e faz progressiva para tirar o arrepiado”, afirma.


Ela conta que foram criados v�rios tipos de escovas: com gel, de chocolate, morango, de a��car, �lcool e a marroquina. “Eles v�o trocando o nome s� para falar que � novidade. Mas no fundo � tudo escova progressiva mesmo”, diz Maria Antonia. Os pre�os cobrados pelo servi�o nos sal�es v�o de R$ 50 a R$ 500. “E � a chapinha que define o resultado liso. Ela que sela o produto no fio do cabelo”, observa.


O cabeleireiro Ricardo Gamah, do Sal�o Marcus Martinelli, afirma que cerca de 70% da clientela prefere o cabelo liso. Ele trabalha com corte, colora��o, mechas, penteados e escova progressiva. Esta �ltima representa 30% da demanda no sal�o, segundo ele. “E no final do ano tem muita procura, pois as pessoas se preparam para ir � praia”, diz.

NOVIDADES

 

A t�cnica de enfermagem Vanda Faria tem cabelo crespo. Para alis�-lo, usa chapinha semanalmente. “Eu prefiro, pois n�o tenho tanto tempo para ficar arrumando o cabelo”, diz. Ela faz a chapinha no sal�o. Quando precisa, pega emprestado com a prima em casa. Mas agora decidiu ter seu pr�prio aparelho. Nesta semana, foi percorrer as lojas para ver as novidades – e pre�os – dispon�veis. (GC)


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