A Caixa Econ�mica Federal registrou lucro l�quido acumulado de R$ 5 bilh�es de janeiro a setembro de 2013, aumento de 19,3% se comparado ao mesmo per�odo do ano passado. O retorno sobre o patrim�nio l�quido m�dio anualizado � de 27%.
O resultado bruto da intermedia��o financeira alcan�ou R$ 14,5 bilh�es, crescimento de 19,3% em rela��o aos nove primeiros meses de 2012, com destaque para as receitas de opera��es de cr�dito, que totalizaram R$ 33,3 bilh�es, evolu��o de 32,2%. O resultado operacional foi de R$ 4,8 bilh�es, aumento de 16,9%.
Em setembro, os ativos totais administrados alcan�aram R$ 1,5 trilh�o. Desses, R$ 858,4 bilh�es representavam os ativos pr�prios da institui��o, expans�o de 27,5% em 12 meses, de acordo com nota � imprensa. O n�mero � reflexo do aumento de 40% da carteira de cr�dito, que alcan�ou saldo de R$ 463,4 bilh�es e representava 17,7% do cr�dito do SFN.
Cr�dito imobili�rio
O cr�dito imobili�rio da Caixa somou R$ 100,6 bilh�es entre janeiro e setembro de 2013, aumento de 36,1% em rela��o ao registrado no mesmo per�odo de 2012, conforme informou h� pouco o banco em seu balan�o sobre as opera��es nos tr�s primeiros trimestres.
Do montante de R$ 100,6 bilh�es, R$ 32,1 bilh�es foram contratados com recursos do FGTS, R$ 45,9 bilh�es de caderneta de poupan�a, R$ 14,1 bilh�es de Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e R$ 8,5 bilh�es de outros fundos e pap�is financeiros (FDS, OGU e LCI).
No �mbito do Programa Minha Casa Minha Vida, a Caixa contratou R$ 39,8 bilh�es at� setembro de 2013, atendendo 2,2 milh�es de pessoas com 528,1 mil unidades habitacionais contratadas.
Cr�dito comercial
Em nove meses, foram contratados R$ 176,8 bilh�es em opera��es comerciais, aumento de 39,6% em rela��o ao registrado no mesmo per�odo de 2012, totalizando R$ 161,6 bilh�es de saldo, alta de 48,1% em 12 meses.
As opera��es com pessoas jur�dicas somaram R$ 85,9 bilh�es de saldo, alta de 45,7% frente a setembro de 2012. O valor total contratado para o segmento cresceu 41,0%, quando comparado ao volume contratado nos nove meses de 2012, totalizando R$ 81,6 bilh�es.
O saldo da carteira comercial para pessoa f�sica foi de R$ 75,8 bilh�es, alta de 50,9% em 12 meses. Em nove meses, foram contratados R$ 95,2 bilh�es, evolu��o de 38,4% em rela��o ao mesmo per�odo de 2012.
Saneamento e infraestrutura
De janeiro a setembro, foram contratados R$ 17,5 bilh�es em opera��es de saneamento e infraestrutura, crescimento de 113% em rela��o ao registrado no mesmo per�odo de 2012. O saldo dessas opera��es somou R$ 33,6 bilh�es, alta de 50,7% em 12 meses.
Dos recursos aplicados em infraestrutura, R$ 5,2 bilh�es corresponderam a financiamentos em energia, R$ 3,4 bilh�es em mobilidade urbana, R$ 1,9 bilh�o em log�stica, R$ 1,7 bilh�o em constru��o naval e R$ 2,5 bilh�es em projetos multissetoriais. No mesmo per�odo, foram aplicados R$ 2,8 bilh�es em saneamento.
Cr�dito Rural
O Cr�dito Rural completou um ano em setembro, quando contratou R$ 845,9 milh�es nos nove primeiros meses do ano, atingindo saldo de R$ 888,5 milh�es. A Caixa comunicou que pretende aplicar mais de R$ 2,5 bilh�es no ano-safra 2013/2014.
A institui��o explicou que possui mais de mil ag�ncias autorizadas a oferecer o servi�o. Os recursos s�o destinados ao custeio agr�cola e pecu�rio, a opera��es de investimentos em m�quinas e equipamentos, � aquisi��o de animais e a projetos de infraestrutura rural.
Cr�dito acumulado
A contrata��o de cr�dito acumulada em nove meses somou R$ 294,9 bilh�es, 40,7% a mais do que o registrado no mesmo per�odo de 2012, com destaque para as contrata��es habitacionais e de saneamento e infraestrutura, que cresceram 36,1% e 94,4%, respectivamente. Ao final do primeiro semestre, as contrata��es acumuladas estava em R$ 197,3 bilh�es, representando um aumento de 49,5%.
Segundo nota distribu�da sobre o balan�o, esse crescimento permitiu que a Caixa se mantivesse na lideran�a do mercado de cr�dito habitacional, com 68,7% de participa��o e saldo de R$ 254,3 bilh�es, que evoluiu 33,4% em rela��o a setembro de 2012.
A institui��o diz que o �ndice de inadimpl�ncia ficou em 2,40% ao final do terceiro trimestre, mas n�o apresentou o comparativo apenas que o porcentual est� "abaixo da m�dia apresentada pelo mercado, que foi de 3,30%."