(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Empresas apostam em receita comercial e aumento de movimento em Confins e no Gale�o


postado em 22/11/2013 17:22

Os cons�rcios que arremataram hoje os aeroportos do Gale�o e de Confins esperam ter retorno do investimento aumentando a receita comercial e o n�mero de passageiros. Chamou aten��o os R$ 19 bilh�es pagos pelo Cons�rcio Aeroportos do Futuro para administrar o Gale�o, �gio de mais 293% sobre o valor m�nimo (R$ 4,82 bilh�es).

O terminal dever� agora ser administrado pela operadora comandada pelo grupo brasileiro Odebrecht em parceria com a Changi Aeroports, de Cingapura. Enquanto em Confins, a AeroBrasil ofereceu um �gio de 66,05% sobre o valor m�nimo, fechando com R$ 1,82 bilh�o.

Segundo o residente da Odebrecht TransPort, Paulo Cesena, uma das vantagens do Gale�o � a localiza��o, que possibilita uma grande expans�o das opera��es. “H� possibilidade de trazer hoje passageiros na casa dos 18 milh�es por ano. O pr�prio governo est� projetando at� 60 milh�es [at� 2038] e n�s acreditamos que podemos ir muito al�m disso, na medida que temos um espa�o enorme de crescimento de terminais, a constru��o de uma nova pista independente”, ressaltou em entrevista na Bolsa de Valores de S�o Paulo, onde aconteceu o leil�o. A previs�o � que os investimentos no aeroporto sejam de cerca de R$ 5 bilh�es.

Al�m do aumento da lucratividade com o n�mero de passageiros, Cesena destacou a import�ncia das atividades comerciais que, na sua avalia��o, dever�o crescer substancialmente no terminal, a exemplo do que o parceiro desenvolve em Cigapura. “Toda a ideia por tr�s dos aeroportos que n�s fazemos � proporcionar uma experi�ncia mais positiva, relaxante e amig�vel poss�vel”, ressaltou o presidente da Changi Aeroports, Lim Song, sobre como o aeroporto dever� ganhar acess�rios que n�o est�o diretamente ligados ao transporte a�reo.


O diretor de novos neg�cios do grupo CCR, Leonardo Viana, explicou que o grupo brasileiro tamb�m dever� se aproveitar da experi�ncia dos parceiros alem�es e su��os, que administram os terminais de Munique e Zurique, respectivamente, para obter ganhos adicionais em Confins. “A gente v� pelos nossos parceiros operadores que os aeroportos hoje s�o grandes shoppings, onde voc� tem muitas oportunidades de gerar receitas comerciais”, destacou.

Viana acrescentou que o cons�rcio tamb�m pretende disputar espa�o com o Gale�o e com Guarulhos (SP) como rota para voos internacionais. “Os mineiros n�o ir�o mais viajar pelo Rio e por S�o Paulo”, brincou sobre como ser�o aplicados parte dos R$ 3 bilh�es de investimentos previstos para o terminal, que dever� ter uma nova pista at� 2020. Al�m do transporte de passageiros, Confins tamb�m dever� ampliar as atividades com cargas.

O presidente da Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac), Marcelo Guaranys, aproveitou a coloca��o de Viana para destacar como a concess�o dos aeroportos para grupos diferentes tende a beneficiar os consumidores. “Acabamos de ver um dos exemplos do que a gente quer: concorr�ncia nos aeroportos, mesmo depois do leil�o. Temos agora seis grandes operadoras de aeroportos no Brasil concorrendo para atrair neg�cios para os seus aeroportos”, pontuou.

Juntos, os dois aeroportos movimentam atualmente 14% do total de passageiros do pa�s, 10% da carga e 12% das aeronaves do tr�fego a�reo brasileiro. Passam pelo Gale�o cerca de 17,5 milh�es de passageiros por ano. O prazo de concess�o ser� 25 anos, podendo ser prorrogado uma vez, por mais cinco anos.

Em rela��o a Confins o prazo de concess�o ser� 30 anos, tamb�m com possibilidade de prorroga��o por mais cinco anos. Atualmente, o movimento � 10,4 milh�es de passageiros por ano, e ao fim da concess�o, a expectativa � 43 milh�es de passageiros utilizando o aeroporto anualmente.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)