O diretor do Departamento de Pol�tica de Servi�os A�reos da Secretaria de Avia��o Civil (SAC), Ricardo de Melo Rocha, defendeu, nesta ter�a-feira, o aumento do capital estrangeiro nas empresas a�reas como forma de impulsionar as companhias e permitir a entrada de novas empresas no mercado. Atualmente, por lei, as companhias s� podem ter at� 20% do capital nas m�os de empresas de fora do Pa�s.
"A gente n�o v� motivo para que haja qualquer restri��o ao capital estrangeiro", afirmou Rocha, em audi�ncia p�blica na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado para discutir o pre�o das passagens a�reas.
Segundo o diretor da SAC, no mundo, as restri��es ao capital estrangeiro para o setor s�o bem menores que no Brasil. Rocha disse que ocorre um movimento no mundo inteiro para flexibilizar essa entrada e citou os casos da Europa, do M�xico e da �ndia. Segundo ele, neg�cios no Pa�s envolvendo empresas do setor n�o foram fechados devido a essa restri��o.
Rocha chegou a listar uma s�rie de benef�cios com a entrada do capital estrangeiro. Entre outras, melhores condi��es de financiamento, acesso a cr�dito, aumento da quantidade de rotas e cidades atendidas, redu��o do pre�o m�dio das passagens, incremento do turismo e redu��o do custo regulat�rio.