O resultado fiscal deste ano ser� bastante razo�vel, dentro dos limites estabelecidos, estimou hoje (26) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele lembrou que 2013 foi um ano dif�cil, por causa da seca que, ao final, levou o governo a fazer gastos extras, como os da Conta de Desenvolvimento Energ�tico (CDE).
“S� isso vai nos consumir cerca de R$ 15 bilh�es [R$ 10 bilh�es para a CDE e R$ 5 bilh�es com medidas para o enfrentamento da seca na Regi�o Nordeste]. S�o gastos extraordin�rios, que n�o esper�vamos”, disse Mantega.
O ministro destacou que o governo est� revisando gastos, como, por exemplo, os do seguro-desemprego, de modo a controlar a conta, que “subiu bastante neste ano”.
“Certamente n�o vamos fazer um [super�vit] prim�rio cheio, mas o governo federal se compromete a fazer R$ 73 bilh�es com o Governo Central (Previd�ncia Social, Banco Central e Tesouro Nacional). Estamos perseguindo esta meta. Se os estados e munic�pios fizerem mais [at� R$ 26,5 bilh�es], poderemos ter este resultado satisfat�rio”, disse Mantega. Para ele, o resultado dever� permitir mais uma vez a redu��o do d�vida l�quida no pa�s.
Para o pr�ximo ano, o ministro da Fazenda espera situa��o mais favor�vel, pois, segundo ele, a arrecada��o tem melhorado. “Ser� mais vi�vel fazermos um [super�vit] prim�rio maior do que neste ano.”