Um leil�o voltado para blocos em terra, onde a explora��o � mais barata, abriu espa�o para petroleiras de menor porte na ind�stria brasileira. Petra, Cowan, Nova Petr�leo e Ouro Preto est�o entre as 12 companhias que levaram blocos na rodada. O ge�logo Pedro Zal�n destacou o fato de a Petrobras ter feito lances em parceria com algumas dessas empresas. "Vejo como um incentivo para que cres�am", disse.
A empresa arrematou sete blocos, todos em parceria, na Bacia do Rec�ncavo, a mais disputada da rodada por ter boa infraestrutura e geologia conhecida. Das 12 empresas que arremataram blocos, oito s�o brasileiras e quatro estrangeiras. Entre elas, est� a colombiana Trayectoria, que levou dez blocos na bacia Sergipe-Alagoas.
Ainda desconhecida no Brasil, a Trayectoria � especializada em explora��o de petr�leo e g�s em terra e tem atua��es em Col�mbia Peru, Equador e Guatemala. No Brasil, o grupo j� atua com um �nico bloco na mesma bacia por meio da empresa Integral. "� um pa�s que nos d� tranquilidade para investir", disse a diretora Dora Espinosa.
Marcaram tamb�m presen�a no leil�o as empresas do setor el�trico. A GDF Suez, controladora da Tractebel, arrematou seis blocos na Bacia do Rec�ncavo e a estatal paranaense Copel ganhou quatro blocos na Bacia do Paran�. A proximidade entre esse leil�o e o do setor el�trico foi bastante destacada pelo secret�rio executivo do Minist�rio de Minas e Energia (MME), M�rcio Zimmermann. A expectativa do governo � de que as empresas vencedoras usem o g�s em terra para gerar energia el�trica em termel�tricas, valendo-se do robusto sistema de transmiss�o.