No Brasil, 24,7% da popula��o t�m acesso a planos de sa�de. Em 2002, a propor��o era 17,9%. A estimativa da Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS) foi analisada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) na S�ntese de Indicadores Sociais – Uma An�lise das Condi��es de Vida dos Brasileiros, divulgada hoje (29).
Por�m, a cobertura pela sa�de privada � concentrada na Regi�o Sudeste, que det�m 64% dos planos. Entre os estados, S�o Paulo tem a maior cobertura, com 43,6% da popula��o com plano de sa�de no ano passado, enquanto no Acre apenas 5,6% das pessoas tinham o servi�o contratado.
O IBGE tamb�m destaca que faltam m�dicos no pa�s como um todo, mas a desigualdade regional tamb�m � muito acentuada. Enquanto o Minist�rio da Sa�de recomenda a propor��o de 2,5 m�dicos por mil habitantes, a m�dia brasileira est� em 1,95, variando de 0,98 na Regi�o Norte a 2,61 no Sudeste. Os dados, de 2011, s�o do Conselho Federal de Medicina.
Quanto aos investimentos, o IBGE identifica um direcionamento de recursos para a aten��o b�sica. Em 2002, 17,4% da popula��o eram cobertos por equipes da Sa�de da Fam�lia, �ndice que subiu para 54,8% em 2012, distribu�dos por 5.297 munic�pios.
O estudo tamb�m destaca diminui��o dos indicadores de mortalidade infantil e materna, al�m do aumento dos �ndices de tratamento da aids e de capilaridade da aten��o b�sica. Por outro lado, o IBGE alerta para a falta de avan�os para proporcionar mais qualidade de vida relativa ao envelhecimento e de pesquisas para tratar doen�as que ainda t�m alta incid�ncia no pa�s, como a mal�ria.