A produtividade da ind�stria brasileira cresceu nos �ltimos cinco anos, mas ainda enfrenta entraves com m�o de obra e infraestrutura. Al�m disso, o desempenho desse indicador � avaliado como aqu�m do demonstrado por empresas internacionais. Os dados fazem parte do estudo Sondagem Especial – Ind�stria de Transforma��o e Extrativa, divulgado hoje (4) pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI). A pesquisa ouviu 2.002 empresas, entre pequenas, m�dias e grandes.
A maioria dos empres�rios, 64%, declarou que a produtividade cresceu em um per�odo de cinco anos. Um total de 67% informou que tem o costume de avaliar a evolu��o de sua produtividade Quando perguntada em que ritmo o indicador evoluiu, a minoria, 10%, disse que ele cresceu muito. Um total de 54% respondeu apenas que cresceu, 14% que ficou inalterada, 14% que caiu e 2% que caiu muito.
Questionadas se s�o mais ou menos produtivas do que as concorrentes estrangeiras, 28% das empresas disseram ter o desempenho inferior a elas, e somente 7% consideraram sua produtividade superior. Um total de 19% acredita que pode competir em condi��es de igualdade e 53% n�o responderam. No comparativo com as concorrentes nacionais, os empres�rios se mostraram mais otimistas. Uma parcela de 46% cr� ter desempenho similar, 19% superior e 2% das empresas se consideram mais produtivas.
Os empres�rios avaliaram que itens como qualidade da m�o de obra, servi�os de telecomunica��es e energia, al�m da infraestrutura de transportes afetaram sua produtividade nos �ltimos cinco anos. Os tr�s quesitos receberam notas abaixo de 50 em uma escala de 0 a 100. Entre os itens que contribu�ram para o crescimento da produtividade, os entrevistados citaram m�todo de gest�o, com 71 pontos, e atualiza��o tecnol�gica dos equipamentos, com 70 pontos.
Para o gerente de Pesquisa da CNI, Renato Fonseca, os resultados n�o surpreendem. “Confirma o que j� vimos em outras pesquisas e explica a perda de mercado dom�stico e a dificuldade de competir no mercado internacional. O positivo � ver que h� uma preocupa��o [dos empres�rios] com a produtividade”, acredita.