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Estado de Minas

Mantega confirmou aumento de IPI em janeiro, diz Anfavea

Representante calculou que para cada ponto porcentual de alta na al�quota, o impacto ser� de 1,1% de alta nos pre�os de ve�culos


postado em 05/12/2013 13:34 / atualizado em 05/12/2013 13:40

O presidente da Associa��o Nacional do Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou nesta quinta-feira, 05 que tem "a palavra do ministro da Fazenda (Guido Mantega) de que teremos o aumento do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) em janeiro", uma refer�ncia � retomada da al�quota cheia do imposto para ve�culos automotores.

Moan disse, no entanto, que ainda n�o est� definido se haver� a recomposi��o total da al�quota do imposto - reduzida em maio de 2012 e recomposta parcialmente em janeiro deste ano - e calculou que para cada ponto porcentual de alta na al�quota, o impacto ser� de 1,1% de alta nos pre�os de ve�culos. Como al�quota do IPI ainda segue indefinida, a alta pode chegar a 5,6% nos valores, levando-se em conta uma al�quota m�xima de 7% para os autom�veis at� 1 mil cilindradas. "Todo aumento de impostos traz impactos", disse Moan.

Dados da Anfavea apontam que a redu��o na al�quota do IPI do setor automotivo, desde 24 de maio de 2012, gerou uma alta de R$ 6,8 bilh�es na arrecada��o de impostos federais e estaduais. A medida ampliou ainda em 1,35 milh�o de unidades as vendas de ve�culos at� 30 de novembro.

No caso dos impostos, a conta inclui a desonera��o de R$ 4,9 bilh�es do IPI subtra�da do aumento de arrecada��o R$ 11,7 bilh�es no per�odo, de PIS/Cofins (R$ 5,1 bilh�es), ICMS (R$ 5,3 bilh�es) e IPVA (R$ 1,3 bilh�o). J� as vendas nos mesmo per�odo, de 5,65 milh�es de unidades, seriam 4,3 milh�es se n�o houvesse a al�quota diferenciada do imposto, de acordo com previs�o da Anfavea.


"Se n�o tiv�ssemos a redu��o do IPI, ter�amos vendas menores e discordo que o volume de vendas seria artificial. Artificial � esse imposto alto", disse Moan. "As contas comprovam que a redu��o de impostos traz aumento da arrecada��o na outra ponta", completou.

Exporta��o

O presidente da Anfavea disse ainda que o valor exportado de autove�culos e m�quinas agr�colas automotrizes, de US$ 15,4 bilh�es no acumulado de janeiro a novembro, j� � recorde hist�rico para qualquer ano. "� o maior n�mero que a ind�stria automobil�stica j� exportou, mesmo considerando anos fechados (contra esse per�odo de 11 meses)", afirmou Moan.

Estabilidade


Apesar da queda de 0,8% nas vendas acumuladas de janeiro a novembro de 2013, ante igual per�odo de 2012, Moan afirmou que ainda acredita em uma estabilidade nos emplacamentos totais de autove�culos, se considerados os fechamentos dos dois anos, em 3 802 milh�es de unidades. "Independente do desempenho de dezembro acho que teremos um empate t�cnico entre os anos", disse Moan. "Mas o volume � favor�vel e nos mant�m como o quarto maior mercado do mundo", completou

O executivo, no entanto, admitiu que "seguramente" a previs�o de alta de 1% a 2% nas vendas em 2013 sobre 2012, para at� 3,88 milh�es de ve�culos, n�o ser� cumprida e classificou 2013 como "um ano bom, n�o excelente". Para 2014, Moan, que recentemente previu um crescimento na produ��o de 5%, recuou e evitou fazer coment�rios. "Eu j� levei muita bronca ap�s falar e prefiro ficar quieto agora. Teremos um n�mero em janeiro", brincou. "Mesmo com o aumento do IPI, teremos um mercado bom no pr�ximo ano".

A Anfavea manteve ainda a estimativa de alta 11,9% para a produ��o de autom�veis, comerciais leves, caminh�es e �nibus, em 2013 ante 2012, para 3,79 milh�es de unidades. As exporta��es em valores de autove�culos e m�quinas agr�colas devem crescer 8,8% este ano, o que representa US$ 16 bilh�es. Em volume, as exporta��es dever�o crescer 20% este ano sobre 2012, para 534 mil ve�culos. A produ��o e venda de m�quinas agr�colas devem crescer 13,5% e 18,4%, respectivamente.


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