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Estado de Minas

The Economist destaca fraqueza da economia brasileira

A publica��o nota que, mesmo que a recess�o n�o seja confirmada, o estrago j� foi feito


postado em 05/12/2013 16:44 / atualizado em 05/12/2013 18:07

A revista The Economist que chega �s bancas neste fim de semana publica reportagem sobre a recente contra��o da economia brasileira. Com o t�tulo "A deteriora��o", o texto chama aten��o para o atual cen�rio econ�mico que conta com fraco crescimento, infla��o persistente e d�ficit p�blico crescente. Ao ouvir economistas, a publica��o diz que a recess�o t�cnica n�o � descartada e que, quanto mais o governo insistir em adiar medidas para corrigir o rumo da economia, mais forte ter� de ser a dose do rem�dio.

"Analistas do mercado financeiro correram para cortar suas previs�es j� an�micas de crescimento neste e no pr�ximo ano", diz a revista, ao comentar a rea��o dos economistas � contra��o de 0,5% da economia brasileira no terceiro trimestre, anunciado nesta semana. "O quarto trimestre tamb�m pode registrar uma contra��o, prev� o banco de investimentos Nomura, o que colocaria o Brasil em recess�o t�cnica", completa a revista.


A publica��o nota que, mesmo que a recess�o n�o seja confirmada, o estrago j� foi feito. "Mesmo que isso (a recess�o t�cnica) n�o ocorra, o veredicto sobre a economia da presidente Dilma Rousseff j� parece claro. O crescimento m�dio ser� de aproximadamente 2% com infla��o de 6%. As finan�as p�blicas se deterioram acentuadamente e um inchado d�ficit em conta corrente completam o quadro desanimador", diz o texto.

Ao citar as elei��es presidenciais em outubro de 2014, a revista lembra que as medidas para ajustar as contas p�blicas prejudicariam o crescimento da economia antes que os benef�cios macroecon�micos fossem notados. "Por isso, medidas est�o sendo adiadas. Mas quanto mais o governo adia, mais profunda ser� a corre��o que ter� de ser feita e maior o risco de tentar conciliar simultaneamente a infla��o, gastos p�blicos e c�mbio".

Apesar do tom cr�tico, a Economist reconhece que a situa��o do Brasil n�o � de calamidade. "A infla��o, embora elevada, n�o est� fora de controle. Um programa de infraestrutura, ainda que com muito atraso, est� finalmente em andamento. O desemprego est� perto das m�nimas hist�ricas. A renda real est� aumentando, ainda que n�o t�o r�pido como antes. E a popularidade da presidente duramente atingida durante os protestos de junho se recuperou um pouco e nenhum dos advers�rios mostra sinais de decolar", diz a revista. "A equipe de Dilma Rousseff pode estar correta no julgamento pol�tico, mas eles t�m pouco espa�o para manobra".


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